Estações centrais de camionagem Mantêm-se, agravadas pela evolução natural dos problemas de transportes, as razões expostas no Plano Intercalar de Fomento para o estabelecimento destes projectos.

Assim, de acordo com as prioridades estabelecidas em função dos tráfegos a servir, em que se salientam as das cidades de Lisboa e do Porto, preconiza-se o seguinte plano de investimentos.

Contos

Outros locais (Braga, Guimarães, Tomar, Viseu e outras)........................... 80 000 Marinha mercante Os investimentos que passam a enunciar-se têm por base os estudos preliminares das necessidades já efectuados, sem prejuízo do seu reajustamento, nos programas anuais, em face dos estudos complementares a realizar. Por agora, apenas se inscrevem expressamente os investimentos destinados à renovação e modernização da frota, nos programas anuais de execução, ir-se-ão considerando as possibilidades de expandir a tonelagem total, por forma a atingir, em prazo razoável, o objectivo fixado quanto à percentagem de mercadorias a transportar pela frota nacional.

Passageiros Contos

Dois navios para substituir os de 13 000 t a. b. Angola e Moçambique.............................. 1 000 000

Dois navios para substituir os navios de cerca de 7650 t a b Índia e Timor...................... 340 000

Carga.

Cinco navios de 12 500 t dw. para substituir os cargueiros de cerca de 9400 t. dw. Amboim, Benguela, Ganda, Luanda (9820 t dw.) e Lugela

Dois navios para substituir os cargueiros S. Tomé e Sofala (10 000/12 000 t. dw ).................. 200 000

Três navios de 2500/3000 t. dw tipo Ponta Garça.. 120 000

Fontes de financiamento. Para a aquisição destes navios prevê-se que os financiamentos se efectuem.

Contos

Pelo Fundo de Renovação da Marinha Mercante (emissão do obrigações, sendo metade a tomar por intermédio do Orçamento Geral do Estado e metade a colocar no mercado de capitais)................. 1 200 000

6 400 000 Os investimentos a realizar em portos que vão referir-se foram estimados com base no estudo preliminar dos transportes de longa distância e em planos nacionais específicos para cada porto. É a seguinte a discriminação dos investimentos previstos

A verba para os estudos de fisiografia foi reforçada, a fim de facilitar a rápida conclusão desses estudos. Também se melhorou a verba para o estudo do planeamento global do porto, a fim de que este se conclua, em moldes técnicos e económicos modernos, nos primeiros anos do período do Plano.

Conclusão de obras em zonas especializadas - porto de pesca

Além da conclusão dos trabalhos previstos no contrato com a empresa concessionária, dever-se-á iniciar o estudo e a solução do problema dos fundos e do abrigo da entrada da doca.

Melhoramentos diversos nas infra-estruturas e superstruturas

A localização, dimensionamento e tipo de obras ficam dependentes das conclusões do plano do porto.

Equipamento portuário

O equipamento constitui, sem dúvida, em conjunto com uma exploração dinâmica a empresarial racionalmente coordenada, um dos aspectos essenciais para o funcionamento eficaz do porto. Haverá que desenvolver as especializações dos cais, equipando-os, designadamente, para o melhor tratamento de mercadorias a granel. A verba a investir não corresponde a todo o equipamento a adquirir, sendo a parte restante realizada através de concessões de zonas do porto a empresas idóneas, segundo contratos devidamente elaborados.

Contos

Estudo da fisiografia do estuário do Tejo

Conclusão de obras especializadas

Melhoramentos diversos de infra-estruturas e de superstruturas

Secção a montante de Santa Apolónia...... 150 000