Subsectores Milhares de contos
5 643,3
Habitação e urbanização
§ 1.º Evolução recente e problemas actuais
1.Na sequência do Plano Intercalar e por idênticos motivos, considerou-se indispensável que o III Plano incluísse um capítulo consagrado à habitação, ao mesmo tempo que se reconheceu como condição de viabilidade do progresso do sector o tratamento simultâneo dos problemas urbanísticos. Com efeito, as situações que actualmente se deparam nestes domínios, os reflexos das condições de alojamento da população sobre a actividade económica nacional, a preocupação de obter a melhor rentabilidade dos recursos financeiros existentes, são factores que concorrem para realçar a importância de que continua a revestir-se a intervenção do sector público com vista ao fomento da construção de habitações de finalidade social e à disciplina dos investimentos privados, submetendo-os às exigências fundamentais do bem comum. Este duplo objectivo do planeamento habitacional determina desde logo a perspectiva em que deverá situar-se a efectivação do acesso & casa, índice expressivo do nível d e progresso e bem-estar dos povos.
Em termos absolutos, o produto gerado no sector habitacional progrediu, entre 1953 e 1964, à taxa média anual de 3,5 por cento, tendo atingido em 1965 aproximadamente 3 209 000 contos. Paralelamente, a formação bruta de capital fixo em edifícios para habitação cresceu à taxa de 6,9 por cento, situando-se em 3 873 000 contos em 1965.
1 A percentagem indicada inclui cerca de 74 000 contos correspondentes a empréstimos concedidos ao abrigo da Lei n.º 2092.
2 O tomo VI ("Condições de Habitação dos Agregados Domésticos") do X Recenseamento Geral da População teve publicação posterior ao apuramento final dos estimativas que serviram de base para o Plano Intercalar.