11.O produto interno bruto revela o predomínio dos ramos de actividade da «agricultura, silvicultura, caça e pesca»,«Comércio por grosso e a retalho»,«administração pública e defesa» e «serviços» (que em conjunto representam mais de 95 por cento do produto) sobre os restantes alguns dos quais, como«Electricidade, gás e água»,«Transportes, entrepostos e comunicações»

e «Propriedades de casas de habitação», não atingem sequer 1 por cento na sua participação relativa no quadro seguinte indica-se essa participação relativa de cada um dos ramos de actividade económica na formação do produto interno bruto aos preços do mercado nos anos de 1953, 1962, e 1963.

Pode concluir-se que, com excepção das componentes «Administração pública e defesa» e «Serviços», que melhoraram, e de «Electricidade, gás e água», que estacionou, todas as restantes viram reduzir, em favor daquelas, a sua participação relativa no produto interno bruto.

Preços constantes

(a) A preços correntes A despesa de consumo privado, que constitui a principal componente da despesa imputada ao produto nacional bruto (72, 85 e 96 por cento, respectivamente em 1953, 1962 e 1963), engloba as despesas de consumo das famílias e as dos organismos privados sem fins lucrativos, aquelas participando com cerca de 98,9 por cento do total e estas com uma diminuta percentagem, que, em regra, pouco excede 1 por cento, mostrando como é pequena a importância directa que o sector associativo tem no circuito económico monetário da província.

A despesa de consumo privado, a preços correntes, revela ao longo do período considerado (1953, 1962 e 1963) um movimento ininterruptamente ascensional, que se mantêm para os valores a preços constantes, se exceptuarmos uma breve paragem em 1955. Este movimento foi fundamentalmente imprimido pela aquisição de géneros alimentícios, cuja participação total é, em média, da ordem dos 56 por cento e sofre a influência dos bons e maus anos agrícolas, que fazem variar a importância do autoconsumo na economia da Guiné.

A preços correntes