Evolução recente e problemas actuais A evolução da actividade piscatória foi, nas suas linhas gerais, a seguinte: Estes dados reportam-se em exclusivo à chamada «pesca industrial». A par desta, há que contar com a pesca de subsistência, ou artesanal, feita em pirogas - «dondos» -, segundo as rudimentares artes tradicionais, e que ocupará à volta de um milhar de pescadores, cada um dos quais deve retirar, em média, das águas piscosas em que opera (Bijagós, Bissau, Bolama e Cacheu, principalmente), cerca de 600 kg/ano. A faina piscatória, neste sector, evidencia o carácter tipicamente estacional na época seca, em especial no período de Fevereiro a Maio, a quase total paralisação dos trabalhos agrícolas motiva uma maior participação da população activa na pesca. O número de actividades complementares ou induzidas pela pesca é diminuto e de pouco relevo.

Existe, com efeito, apenas uma fábrica de farinha de extracção de óleo de peixe, de reduzida dimensão e dotada de equipamentos obsoletos. Está instalada na ilha de Caravela (Bijagós). De produção e exportação intermitentes, a fábrica deve absorver, em época de funcionamento normal, cerca de 2400 t de peixe por ano. Além disso, regista-se a existência de unidades artesanais de preparação rudimentar de peixe seco ou fumado para consumo e uma pequena unidade de produção de gelo para conservação do pescado. Dentro da preocupação de dotar a província com rede de frio, criaram-se, no âmbito do Plano Intercalar, instalações frigoríficas com o dimensionamento conveniente para o abastecimento interno. Os fins a alcançar no III Plano de Fomento visam:

Povoamento piscícola das águas interiores,

Regularização do consumo interno de peixe, com medidas que promovam o aumento e melhoria da frota pesqueira,

Montagem de rede de frio, a efectivar em esquema de conjunto no quadro dos investimentos a realizar no sector do comércio,

Renovação das indústrias transformadoras do pescado,

Regulamentação do exercício das entidades de pesca e afins. Investimentos No âmbito deste sector prevê-se o seguinte programa Povoamento piscícola das águas interiores,

b) Construção de pequenas embarcações,

c) Subsídios a armadores - aquisição de embarcações de pesca de arrasto e de moderno equipamento de bordo,

d) Ajudas à navegação de pesca

Instalação de novas empresas de pesca e de transformação de pescado.