Lobito, Luanda e Malanje foram as cidades que mais cresceram em média, mas, em termos absolutos, nenhuma se equipara ao crescimento de Luanda.
No Sul, o crescimento foi mais lento Segundo os elementos do censo de 1960, as dezasseis cidades de Angola reuniam 428 652 habitantes, ou seja 10,6 por cento da população total da província Dos residentes em cidades, 52,4 por cento viviam em Luanda.
Não se afigura provável a alteração significativa da estrutura etária da população até ao termo do sexénio.
Em dez anos o produto interno bruto cresceu 88,4 por cento, à média anual não acumulativa de 8,84 por cento; de 1958 a 1963 o acrescimento foi de 16,3 por cento, a uma média anual não acumulativa de 8,28 por cento.
O ajustamento linear da série de valores disponíveis, o qual tende a desprezar as flutuações anuais, feito pelo método dos mínimos quadrados, conduziu à determinação da taxa de crescimento anual de 8,62 por cento.
1 Os dados que serviram de base para a presente análise foram as estimativas da Missão de Estudos do Rendimento Nacional do Ultramar, que englobam tanto os circuitos monetários como os não monetários, o que exige que os dados apresentados sejam objecto de tratamento para fazer face às dificuldades encontradas na utilização das estimativas do produto gerado pela economia de subsistência
taxa que pode ser tomada como a taxa média mais significativa para a evolução do produto interno bruto de Angola no período em análise.
A distribuição percentual deste agregado pelos dois circuitos - monetário e não monetário - foi, nos anos mais relevantes do penado considerado, o seguinte
Considerando apenas os fluxos monetários da despesa imputada ao produto nacional bruto, as taxas seriam maiores e até mais significativas, na medida em que punham em evidência uma sólida tendência monetariamente na economia O dualismo económico da província já assi(...)