Importa realçar a acção desenvolvida pela D. T. A , que mantém carreiras regulares - no total de 44 - para os diversos pontos da província.
O tráfego por ela desenvolvido nas carreiras regulares é sei vido por uma frota composta por um Beechcraft D 18 S, sete Douglas DC 3 e dois Fokker Friendship 27, prevendo-se a entrada em serviço de mais um aparelho deste tipo.
Em 1961, ano em que foi definida a actual política aérea provincial, a infra-estrutura aérea era constituída por uma pista de 2250 m, com estacionamento e acessos pavimentados em rocha asfáltica, permitindo a operação de aviões DG 6 (em Luanda), outra de 2000 m, com estacionamento e acessos em rocha asfáltica, permitindo a operação de aviões DG 4 e, eventualmente, DO 6 (no Luso), mais 5 pistas de dimensões diversos (entre 900 e 1500 m), permitindo o acesso de aviões DG 3 (Novo Redondo, Porto Amboim, Moçâmedes, Sá da Bandeira e Cabinda), mais 21 pistas de terra, em geral mal construídas e orientadas, com comprimentos variando entre 850 e 1200 m, permitindo a operação de Beechcraft e, em alguns casos, de DG 3, e, por último, cerca de uma centena de pistas de recurso em terreno natural. Quanto a ajudas-rádio, energia eléctrica e sinalização luminosa, telecomunicações, controle, serviço de protecção e apoio às aeronaves em terra, só o aeroporto de Luanda se encontrava apetrechado, embora em condições deficientes. A mencionar ainda, quanto a ajudas-rádio, Luso, Carmona, Camabatela, Portugália, Toto e Henrique de Carvalho
Entendeu-se que não sei ia económica nem vantajosa a substituição da actual rede por outra de UHF ou SHF, nem a instalação de uma ligação troposférica entre Luanda e Nova Lisboa, como inicialmente considerado.
Apesar de todas as ampliações ou transformações efectuadas, não tem sido possível, neste sector, um desenvolvimento que permita um grau operacional correspondente a completa satisfação das crescentes necessidades de um território em franco desenvolvimento - fenómeno, aliás, natural nas regiões em condições semelhantes às que se verificam em Angola. O recurso a soluções óptimas que o extraordinário incremento das telecomunicações tem algumas vezes permitido a países ou grupos de países de grande desenvolvimento técnico não constituirá por agora a solução ideal para o problema angolano, pois que obrigaria a elevados investimentos de duvidosa rentabilidade e que só se justificariam por razões políticas, que, a apresentarem-se, carecerão de cuidada análise, dadas as implicações de coordenação que acarretariam.
Em 1964 foram executados os seguintes empreendimentos- ampliação da estação telefónica interurbana de Luanda, estacões telefónicas automáticas de Nova Lisboa, Benguela e Pereira de Eça e rede telefónica desta localidade Em 1965 adquiriram-se cabos para as centrais automáticas de Benguela, Lobito e Catumbela, procedeu-se à montagem de acessórios das centrais de Nova Lisboa, Lobito e Catumbela, instalaram-se 400 novos números na estação satélite do Bungo, em Luanda, e procedeu-se ainda à instalação de centrais automáticas em Nova Lisboa, Benguela, Lobito e Catumbela.
Pelo que respeita ao apoio à navegação, é necessário proceder à remodelação do equipamento das estações r adioeléctricos de Cabinda, Santo António do Zaire, Luanda, Novo Redondo, Lobito, Moçâmedes e Baía dos Tigres, abertas à exploração há cerca de 20 anos. A oportunidade de passarem estas estações a ser exploradas pelos serviços de marinha convirá que seja encarada.
b) Lobito-Egito-Novo, Redondo-Porto Amboim-Gabela
Prevê-se a execução de dois circuitos desta rede secundária, um entre Nova Lisboa-Silva Porto-General Machado e outro entre Sá da Bandeira-Moçâmedes.
A rede HF em SSB tem já montada a ligação entre Luanda e o Luso e estão em montagem os circuitos entre Luanda-S Salvador e Luanda-Serpa Pinto.
Em 1965 continuou-se a construção do edifício de Nova Lisboa, concluiu-se o da central automática de Benguela e iniciou-se o da central de Lobito e o da estação telégrafo-postal e central automática da Catumbela.
2.1. Transportes rodoviários
Assim, proceder-se-á
b) Ao lançamento de novos troços para servir os territórios do Este da província, satisfazer as necessidades do Norte e atender a objectivos diversos de interesse económico, turístico e outros