Nampula 3 000
João Belo 3 000
Vila Cabral 1 500
Vila Pery 1 500
Inhambane 1 000
Tete 1 000
Total 66 000
Lourenço Marques 6 700
Beira 6 700
Total 20 000
Estimam-se em 700 ha as necessidades em terrenos para a construção desses 20 000 fogos.
As características das construções serão diferentes, consoante se situam em Lourenço Marques e Beira ou noutras localidades. Em Lourenço Marques e Beira considerar-se-ão construções de edifícios de 8 fogos, construções unifamiliares e construções para fins comerciais (60 por cento, 20 por cento e 20 por cento, respectivamente), enquanto nos demais localidades predominarão as construções unifamiliares.
Tendo em conta esta diferenciação, aqueles 700 ha virão a distribuir-se como se segue.
Lourenço Marques 150
Beira 150
Total 700
Excepção feita a Lourenço Marques e a Quelimane, considera-se possível a obtenção gratuita dos terrenos necessários.
Para execução harmónica do programa, haverá que assegurar a colaboração das várias câmaras municipais para solucionar os problemas emergentes.
Para que o programa proposto possa iniciar-se, torna-se necessário que previamente seja feito um estudo financeiro pormenorizado do problema e que se incremente a apresentação dos necessários planos de urbanização.
Zona de influência de Lourenço Marques, S. Martinho do Bilene, Chongoene, lagoas de Zavala, cabo das Correntes, Inhambane,
Vilanculos, Inhassoro, Bazaruto, Bartolomeu Dias, Zona de influência da Beira, Parque Nacional da Gorongosa.
Actuando imediatamente nestas zonas, há a certeza de virem a melhorar-se as condições em locais dos mais receptivos no panorama turístico da província e que beneficiam já de um afluxo considerável de turistas.
Finalmente, foi considerado necessário contribuir para a construção de uma escola de profissionais de hotelaria.
Recorreu-se, por medidas de fomento, ao estabelecimento de um certo número de acções que permitam obter os elementos necessários à programação do sector, para além da previsão do afluxo de turistas, e, portanto, no decorrer do III Plano de Fomento poder-se-ão concretizar, tais empreendimentos, os quais deverão ser enquadrados nos sectores respectivos (casos de estradas, transportes aéreos, planos de urbanização, águas e electricidade, saúde, etc ). Tomou-se, porém, como solução intermédia, a consideração de uma verba global para se fazer face às necessidades que realmente venham a explicitar-se melhor, a qual poderá ser reforçada com os meios financeiros do Fundo de Fomento Turístico, citado recentemente.
O caso da estiada da Bela Vista para a Ponta do Ouro constitui um caso diferente, pois foi incluída no programa rodoviário exactamente por razões turísticas, pretendendo-se que nesta estiada se façam as beneficiações necessárias para garantir o trânsito durante todo o ano.
Os valores aproximados da projecção são os seguintes:
Turistas
1970 290 000
1972 323 000
Esclarece-se, desde já, que não se tomou a taxa de crescimento do período de 1962-1965, que era de 8,5