tornando-se necessário a execução de uma 2 a fase de obras, ampliando-se com dois pisos em altura e dois pisos em superfície.
Numa 1.ª fase, há necessidade de se instalarem definitivamente as repartições distritais de Manica e Sofala e da Zambézia, na Beira e em Quelimane, respectivamente.
O programa compreende.
Cartografia geológica na escala 1 250 000 de cerca de 160 000 km2 da área ciistalofílica nos distritos de Tete, Zambézia, Moçambique e Niassa (entre os paralelos 14 S e 16 S) e levantamento cintilométrico e de magnometria na mesma área.
Da área da província, 58 por cento, ou sejam 455 000 km2, é constituído por rochas cristalofílicas, as de maior interesse económico-mineiro. Desses, 118 000 km2 foram já cartografados na vigência dos I e II Planos de Fomento. Se no III Plano de Fomento se cartografai em 160 000 km2 da área cristalofílica, como está pi e visto, restarão por cartografai 177 000 km2, ou seja, 39 por cento da área cristalofílica total.
Para a inventariação dos recursos hidráulicos, é necessário que os elementos hidrológicos essenciais sejam obtidos segundo um plano ordenado e coordenado Adequados registos hidrológicos, estendendo-se por períodos suficientemente extensos, são indispensáveis em qualquer aproveitamento hidráulico.
Por outro lado, dispondo de elementos de confiança, poder-se-á projectar obras hidráulicas com maior segurança, economia e utilidade, de resultando um melhor benefício económico-social paia as populações servidas.
Nestes termos, o objectivo principal é emir meios de modo a conseguir uma ocupação eficiente, tanto em profundidade, como em extensão.
Incluir-se assim.
Disponibilidade de cartas hidrogeológicas
Na escala de 1 500000, dos três distritos do Sul do Save e do Tete,
De reconhecimento, na escala de 1 500 000, na Zambézia,
Na escala de 1 250 000, preparadas paia publicação, aquelas em que o número de pontos fie águas existentes o justifique.
Para se poder recuperar, em certa medida, esto atraso e se poder também aumentar indispensável mente o ritmo dos trabalhos, necessário se torna reforçar bastante as dotações até agora concedidas para o efeito.
A actualização de equipamento para que as observações de altitude com radiossonda possam acompanhai a evolução da técnica e satisfazer os requisitos futuros da exploração aeronáutica e dói trabalhos da análise e previsão do tempo, esta actualização de veia ser feita de forma coordenada, a nível nacional, nomeadamente em ligação com a dos estabelecimentos congéneres da metrópole e do ultramar, de modo a atender-se às condições de fabrico de material fixo e de abastecimento de material de consumo corrente (radiossondas),
A introdução do sistema A P T para recepção directa das informações fornecidas pelos satélites meteorológicos.
A participação de Portugal no Decénio Hidrológico Internacional (1965-1975), iniciativa da UNESCO, com o apoio de diversas organizações internacionais, entre as quais a FAO e a OMN. Trata-se de um empreendimento de grande escala, destinado a obter, segundo um programa de âmbito mundial, informações de base que contribuam para o progresso da ciência hidrológica e, portanto, para o bem-estar das populações, pelo aproveitamento racionai dos recursos de água, dentro do programa geral, competem aos vários serviços meteorológicos observações e estudos no campo da hidrometeorologia.
Os trabalhos de investigação de base que hão-de servir à expansão e intensificação dos cultivos destinados ao mercado interno e à exportação serão executados no Instituto de Investigação Agronómica e sectores regionais, como estações experimentais, postos agronómicos e laboratórios regionais.
A necessidade de intensificar a investigação agronómica levou à criação do Instituto de Investigação Agronómica de Moçambique, que constitui alicerce indispensável do desenvolvimento agrícola da província, sem o qual as acções do Plano no campo agrícola não poderiam atingir os objectivos pretendidos.
Considera-se a intervenção do Instituto de Investigação Agronómica em dois campos distintos.
Dar especial atenção às culturas que o III Plano de Fomento visa, tais como milho, trigo, atroz, amendoim, mandioca, algodão, coqueiro, caju, quenafe, cana-de-açúcar, frutas (banana, ananás e citrinos, chá, sisal, tabaco, batata, gergelim, aleurites, girassol, soja e produtos silvícolas.
Tratar outras culturas e as de subsistência, tais como sorgo, inhame e batata doce