Em 1965 a província importou 817 5511, correspondendo a 1 349 256 contos, sendo as principais mercadorias importadas as seguintes.

A escassez de recursos do solo e subsolo de Macau é compensada pela existência de águas relativamente piscosas e de um porto franco que permite a importação, em condições favoráveis, da maior parte dos produtos indispensáveis à vida de uma população industriosa, e de matérias-primas destinadas a transformações mais ou menos complexas com vista à exportação.

Os farináceos, animais vivos, hortaliças e legumes, bebidas, tabaco e substâncias alimentares diversas, madeira, carvão vegetal, fios, tecidos e outras matérias-primas de origem vegetal têm um peso significativo nas importações, naturalmente diversificadas.

De realçar que, a partir de 1957, a rubrica «Fios e tecidos» subiu ao primeiro lugar, devido à instalação e ampliação de diversas unidades dedicados à estampagem de tecidos e confecção de vestuário, após a promulgação das medidas que liberalizaram a circulação de mercadorias entre as províncias ultramarinas. Em 1965 a província exportou 81 496 t, correspondendo a 614 623 contos, sendo as principais mercadorias exportadas as seguintes. Desde 1958 até 1965, os dois territórios estatísticos China e Hong-Kong forneceram entre 95,1 por cento e 98,5 por cento no valor global das importações.

Entre 1960 e 1964, a China forneceu mais de 60 por cento do total.

A distância que separa Macau da metrópole tem impedido que a contribuição desta seja significativa, pó s limita-se ao fornecimento de 1 por cento a 1,5 por cento.

A. parte do ultramar, praticamente preenchida por Timor, que vende especialmente café, é ínfima 0,2 por cento e 0,6 por cento do total.

Na exportação - onde a diversificação de mercado é cada vez mais acentuada - o ultramar tem uma posição de relevo a partir de 1957 Em 1960 absorveu cerca de 50 por cento do valor exportado, ultrapassando, assim Hong-Kong, que nesse ano figurava apenas em 37,2 por cento.

Entre as províncias ultramarinas, merecem i elevo Moçambique, cujas aquisições variaram entre 32 por cento em 1960 e ]3 por cento em 1965, e Angola, que absorveu 11 m máximo de 18,5 por tento em 1062 P um mínimo de 11,2 por cento em 1965. Das restantes, merece referência Timor, cujas compras alcançai em o máximo em 1965. 1,8 por cento do valor global das exportações de Macau Hong-Kong, apesar de não ter como comprador o mesmo peso que legista como fornecedor, continua a sei o maior cliente.

O valor relativo das suas aquisições vem, porém, baixando E, assim, enquanto em 1958 absorvia 60,8 por cento, em 1965 esta percentagem descia para 27,5 por cento.

A esta baixa na posição de Hong-Kong corresponde uma diversificação e consolidação de outros mercados, entre os quais se salientam os Estados Unidos da América, para onde se dirigem dois terços dos artigos pirotécnicos, República Federal Alemã, Canadá, França e Itália.

A participação conjunta destes últimos tomava 83,8 por cento do volor das exportações de Macau em 1965.

As compras da metrópole, tal como as vendas, têm valor reduzido, embora em 1965 atingissem um máximo de 20 590 contos - o que corresponde a 3,4 por cento do total.

Menos valor têm ainda as exportações para a China, que, como se viu, é o principal fornecedor. No quadro seguinte observam-se as percentagens que couberam aos países importadores e exportadores nos referidos anos de 1964 e 1965.