ano no peitado do Plínio Intercalar, para 5,7 por cento no sexénio do III Plano),
II) Uma ligeira expansão da taxa de crescimento do consumo privado (de 5,6 por cento ao fino paia 5,9 por cento, respectivamente, nos períodos acima referidos), mas em atraso relativamente ao ritmo de descimento do produto interno bruto (cerca de menos 1,1 por cento ao ano)
O quadro IX resume (em números arredondados) as principais projecções que vem de sumariar-se.
Este o panorama geral da estratégia de crescimento adoptada. Para o pormenorizar um pouco, talvez o melhor seja explicitar os parâmetros referidos.
Segundo o pensamento do projecto, a prossecução dos objectivos visados pelo Plano obriga o Governo a assegurar.
2) O equilíbrio do mercado do emprego,
3) A adaptação gradual da economia portuguesa aos condicionalismos decorrentes da sua integração em espaços económicos mais vastos,
4) A coordenação com o esforço de defesa da integridade nacional
Deliberadamente se alterou a ordem por que os diversos pontos foram enunciados no projecto é que o esforço de defesa da integridade nacional não participa da natureza dos demais condicionalismos apontados refere-se a um fim dominante da própria comunidade, a que, como tal, tudo tem de subordinar-se, seja no campo económico, seja no social ou no político.
Pelo que toca à «manutenção da estabilidade financeira interna e da solvabilidade externa da moeda», manteve-se inalterável uma fidelidade a princípios que já constituem tradição no pensamento do Governo. O equilíbrio do mercado do emprego, entendido como adaptação entre a oferta e procura de mão-de-obra, é inserido pelo projecto na problemática do desenvolvimento, quer pela acção refreadora que sobre ele exercem as carências de trabalho ou a sua inadequação à procura compatível com o processo de expansão do produto, quer pelos efeitos indesejáveis provocados pelo desequilíbrio sobre a própria estabilidade económica, os estrangulamentos a que se associa e a tensão inflacionista geral para que pode concorrer.
A adaptação gradual da economia portuguesa aos condicionalismos decorrentes da sua integração em espaços económicos1 mais vastos tem de condicionar todo o nosso esforço de desenvolvimento, pois, como o projecto acentua, as alterações das estruturas produtivas da economia metropolitana não se impõem «apenas por motivo da pretendida aceleração do ritmo de acréscimo do produto nacional, mas também pela urgência de assegurar a essas estruturas condições de competição nos mercados internacionais e, em particular, nos mercados europeus».
E tudo isto se liga, de modo essencial, ao condicionalismo que rodeia a nossa economia e, por via dele, à própria estratégia do seu desenvolvimento, estratégia a que o projecto não deixa de acentuar mais uma vez o carácter indicativo no que se refere ao sector industrial, em obediência muito estrita ao que o Governo considera ser a posição consagrada pelas leis fundamentais do País.