O I Plano de Fomento O I Plano de Fomento (1953-1938) apontou para a aceleração do ritmo dos investimentos públicos e para a promoção ou facilitação de maiores investimentos privados, visto tornar-se indispensável elevar o nível de vida e ser cada vez mais intensa a pressão demográfica, e estruturou-se como um plano de conjunto correspondente às necessidades do progresso económico do País, dentro das suas possibilidades de financiamento. Tratou-se, assim, de um plano restrito aos grandes investimentos a efectuar pelo Estado, para os quais teve carácter imperativo, e aos investimentos a fazer pelos particulares com o auxílio directo ou indirecto, paia os quais teve apenas carácter programático.

No sector de transportes e comunicações (então designado por "Comunicações e transportes"), vieram a programar-se os seguintes investimentos globais no sexénio,

Contos

d) Estudos e projectos para o

3) Caminhos de ferro 660 000

4) Marinha mercante 460 421

5) Aviação civil 315 000

6) Correios, telégrafos o telefones 812 042

3 188 434

No indicado montante total de 3 188 434 contos contiveram-se 838 129 contos provenientes de autofinanciamentos.

Assim, contou-se com uma média anual de investimento da ordem de 530 ou de 390 milhares de contos, respectivamente, com ou sem autofinanciamentos O II Plano de Fomento O II Plano de Fomento (1909-1964), mais do que um mapa de investimentos, apresentou-se como um programa da política económica a prosseguir no período considerado. Os objectivos a atingir éramos seguintes aceleração do ritmo de incremento do produto nacional, melhoria do nível de vida, ajuda à resolução dos problemas do emprego, melhoria da balança metropolitana de pagamentos. Assim, sobre o I Plano, que fora um esboço inicial de programação económica, o II Plano tomava já como ponto de partida um objectivo global de melhoria económica.

No sector de transportes e comunicações vieram a efectuar-se os seguintes investimentos globais no sexénio. Transportes ferroviários.

Contos

2)Transportes marítimos

e) Aveiro 22 305

f) Figueira da Foz 52 270

i) Lagos 9 950

s) Equipamento para dragagens 65 711

t) Estudos e ensaios 8 871 670 376

i) Segurança aérea 25 852

j) Ampliação da frota dos Trans- Ponto sobre o Tejo 1 593 370

No indicado montante total de 7 841 691 contos contiveram-se 2 325 029 contos provenientes de autofinanciamentos.

Verificou-se, assim, uma média anual de investimento da ordem de 1310 ou 920 milhares de contos, respectivamente, com ou sem autofinanciamentos O Plano Intercalar de Fomento O Plano Intercalar do Fomento, para 1965-1967, prosseguiu os objectivos do II Plano de Fomento, fundamentalmente através da aceleração do ritmo de acréscimo do produto nacional, acompanhada da uma repartição mais equilibrada dos rendimentos formados. Assinala-se que no planeamento se progrediu sensivelmente na preparação de projecções globais e sectoriais, dando-se um acentuado passo em frente. E anota-se que a duração do Plano foi, a título excepcional, reduzida paia três anos, por virtude de difícil previsão dos encargos financeiros da defesa do País, da complexidade do processo da progressiva unificação económica nacional e da indecisão da Europa quanto a sua própria integração.

No sector de transportes e comunicações previu-se uma variação anual do produto de 6,5 por cento, com um valor projectado para 1967 de 5,2 milhões de contos (escudos de 1958), uma variação anual de produtividade de 5 por cento, uma variação anual de emprego de 1,8 por mil pessoas, com um nível de emprego em 1967 de 125 por mil pessoas, uma variação anual da formação bruta do capital fixo de 5,7 por cento, com um valor projectado de 2,8 milhões de contos paia 1967 (escudos de 1958).

Neste sector vieram a efectuar-se os seguintes investimentos globais no biénio 1965-1966.

Contos

Centrais de camionagem 7 532

Ponte sobre o Tejo 739 860 1 384 969 Transportes ferroviários

Rede geral 560 032