e assíduas, os cursos frequentes de actualização, a permanente informação do público quanto aos problemas, objectivos e limites da vida escolar, a sugestão de iniciativas a tomar caso a caso, conforme os lugares e as situações, com vista à activação do ensino, a programação dos elencos das actividades circum-escolares e de extensão cultural, o encorajamento, louvor e divulgação das realizações que em cada escola mereçam interesse, a escolha dos animadores da renovação didáctica e a atribuição de funções de chefia que permitam exercê-la e generalizá-la, o controle constante dos currículos, a conferência e discussão de resultados, a obrigação de justificar os casos de desvio do rendimento escolar em relação aos padrões normais, o intercâmbio entre professores e alunos de diversos ramos, a apresentação pública dos aspectos visíveis da actividade da escola, a integração dessa actividade na vida social local, a participação das famílias e mesmo a sua co-gestão em as pectos da vida escolar em que pode ser particularmente fecunda, a revisão permanente de programas, a elaboração de livros de ensino que, pelo seu conteúdo e aspecto, pudessem ganhar o afecto dos jovens e orientar a acção dos mestres, a alteração do sistema de exames, são medidas que cabem na esfera de competência de serviços já instituídos e em funcionamento, mas cuja capacidade operacional está, em muitos casos, seriamente diminuída pelo peso da burocracia e pela afectação de pessoal pedagógico especialmente qualificado a tarefas de simples rotina administrativa.
Outras intervenções são, sem dúvida, necessárias, mas essas reduzem-se aos problemas do pessoal e do material, pelo que não terão de ser aqui especialmente consideradas, nem há que fazer referência expressa ao assunto dentro do parágrafo das "Providências legais e administrativas".
Do capítulo não constam, nem tinham de constar, as razões que levaram a atribuir aos meios materiais do ensino uma tão grande importância relativa dentro do conjunto dos investimentos programados, mas o assunto foi objecto de cuidadoso estudo na fase dos trabalhos preparatórios, que nos fornecem os elementos seguintes,
As despesas com construção de salas novas, substituição e obras de grande reparação deverão atingir- os seguintes montantes, por graus de ensino
Contos
Ensino primário 1 425 000
Ensino liceal 304 906
Ensino médio 281 640
Ensino superior 850 000
Ensino normal 40 000
5 842 500
Contos
Ensino primário 1 953 000
Ensino superior 1 300 000
Ensino normal 40 000
Na determinação destes valores teve-se em conta, de um modo geral, a permanência dos actuais parâmetros aluno/sala e admitiu-se que o custo da instalação por aluno seria o seguinte,
Em relação ao ensino primário, não foi considerado o custo do terreno.
O capítulo refere-se a estudos em curso com o propósito de encontrar soluções menos onerosas para o grave problema das instalações escolares, e a subsecção exprime a sua confiança em que tais estudos possam ser ràpidamente concluídos Não se põe em dúvida que, em condições normais de evolução escolar, os edifícios devam reunir o máximo de condições pedagógicas por forma a tornarem possível o rendimento óptimo do trabalho dos educadores e a constituírem, por si mesmos, um factor