Assim, as dotações da rubrica VII) Transportes e comunicações passariam a ser:
Contos
Transportes aéreos e aeroportos ....... 33 000
Contos
Construção de habitações económicas .......... 27 000
Construção de moradias para funcionários ..... 15 000
42 000
Abastecimento de água da cidade do Mindelo ... 48 300
Saneamento de centros urbanos
Subsídios às Câmaras 600
O programa prevê a construção de 900 habitações económicas e de 240 moradias para funcionários. É pouco, em relação às necessidades habitacionais da província, embora se compreendam as limitações de verbas disponíveis. Talvez que um impulso ao desenvolvimento do crédito imobiliário possa contribuir para aliviar a situação.
E não devem ser esquecidas as possibilidades oferecidas, pelo sistema de auto-construção.
Contos
Outros estabelecimentos e acessos à baía
1 500
Já se disse e repete-se aqui, que convém encarar as possibilidades de grande turismo internacional, que talvez possa vir a ser um dos principais motores da economia da província. Mas o Estado teria de se encarregar da realização ou promoção das infra-estruturas fundamentais - água, saneamento, electricidade e acessos - e entregar à iniciativa privada, nacional ou estrangeira, o restante.
De outra forma, não se sairá do zero.
Contos
Ensino primário
Levantamento geral fotogramétrico de
Hidrologia ......................... 3 000
Investigação aplicada à agricultura 10 600
Estudos de biologia piscatória e pesca
46 000
Os objectivos do programa referente à educação encontram-se formulados com muita clareza no projecto do Plano.
Na parte material prevê-se a construção de 97 escolas de ensino primário, totalizando 135 salas de aula, e a ampliação do liceu e da escola técnica.
A investigação absorverá uma verba muito importante e é indispensável que seja criteriosamente aplicada.
Trata-se de uma actividade fundamental para o progresso e que nem sempre é compreendida no seu alto interesse nacional Infelizmente encontra-se generalizado por todo o ultramar um sentimento de desconfiança em relação aos investimentos feitos neste sector e à forma como se processam. Não se nega que algumas vezes haverá razões válidas para essa atitude, razões essas que importa eliminar quanto antes.
Não se pode perder de vista a necessidade de uma planificação e coordenação eficientes da investigação, a efectuar em vários níveis de actuação. O Governo reconheceu este princípio, ao criar recentemen te um órgão coordenador ao nível nacional.
Lembra-se que, no parecer da Câmara Corporativa referente ao projecto do Plano Intercalar de Fomento, se escreveu.
Em especial, pelo que respeita às investigações científicas a Câmara Corporativa entende que seria muito recomendável não dispersar e concentrar o problema das investigações em serviços nacionais ou centrais, nomeadamente na Junta de Investigações do Ultramar, porque o País não tem investigadores e outro pessoal idóneo para a investigação dispersa do projecto do Plano.
Convém apreciar se esta orientação mantém a sua validade, como se julga, e em que grau de especialização. O que a Câmara Corporativa tem em mente é a criação (...)