sendo de assinalar, porém, o acréscimo de 4,2 por cento no índice referente a produtos do estrangeiro
Como é habitual, após elevação com carácter sazonal nos primeiros meses do ano, o índice geral flectiu no decurso do 2 º trimestre
0 comportamento dos índices de preços no consumidor nos diferentes centros urbanos em que são efectuadas observações estatísticas deverá atribuir-se, em particular, à elevação das rendas de habitação e dos preços de bens e serviços incluídos em «diversos» Quanto aos preços de bens alimentares, os índices evidenciaram aumento moderado, excepto em Lisboa (5,2 por cento)
(Médias semestrais)
Importa também considerar a evolução mensal dos índices de preços no consumidor nas referidas cidades Como se pode observar no quadro seguinte, registou-se contracção dos índices referentes a Lisboa e Faro no decurso do 2 º trimestre, após a subida verificada no início do ano Nas outras cidades os índices subiram (Porto e Viseu) ou mantiveram relativa estabilidade (Coimbra e Évora) ao longo da primeira parte do corrente ano
Índices de preços no consumidor (a)
(Evolução mensal em 1968)
(a) Bases indicadas nos quadros anteriores
Na evolução dos salários agrícolas parece terem tido influência a redução de áreas cultivadas ou de culturas que exigem abundante mão-de-obra, o desenvolvimento da mecanização, a redução do fluxo emigratório e o regresso de emigrantes As diferenças existentes no domínio das remunerações e das condições de trabalho continuaram, porém, a estimular a transferência de trabalhadores do sector primário para outros sectores, pelo que persistiu a insuficiência da oferta de mão-de-obra para a lgumas actividades agrícolas