Notas 1) Sobre a determinação dos valores que constam deste quadro vejam-se as notas insertas a p 100 do relatório do Banco de Portugal, vol. 2º, da gerência do 1966; 2) Valores calculados pelo Banco de Portugal sobre elementos das estatísticas financeiras e do Boletim Mensal do Instituto Nacional do Estatística

Como se depreende do quadro viu, a expansão dos meios de pagamento prosseguia, no período de Janeiro - Julho de 1967, a uma taxa de 2,4 por cento, um pouco superior até à observada um ano antes (1,8 por cento), tendo sido também o crédito bancário o seu principal factor. Note-se, ainda, que neste período tal como sucedera em Janeiro - Julho de 1966 o incremento se reflectiu nos meios quase imediatos de pagamento, decaindo o valor dos depósitos à ordem, sem dúvida por efeito de transformações de depósitos à vista em depósitos com pré-aviso e a prazo, e, simultaneamente, o mesmo acréscimo aparecia determinado pela progressão da "moeda escriturai"

22. Em face da importância do saldo do crédito bancário distribuído como factor de expansão do stock monetário, justifica-se, plenamente, que se analise, com mais pormenores, a sua evolução. Ora, pelo que respeita ao acréscimo de 8340 milhões de escudos, verificado em 1966 segundo o quadro vi anterior, elementos constantes do relatório do projecto de proposta da Lei de Meios (vide quadro VII do relatório) mostram que:

a) À maior parte da variação positiva (um pouco mais de 81 por cento) correspondeu aos bancos comerciais e instituições equiparadas, não atingindo 1660 milhões de escudos o aumento do saldo do crédito outorgado pela Caixa Geral de Depósitos, Crédito e Previdência e pelas caixas económicas e descendo ligeiramente o do crédito concedido pelo banco central,

b) For tipos de crédito, o acréscimo correspondente à carteira comercial dos bancos comerciais e instituições equiparadas foi de longe o mais significativo (3155 milhões de escudos), seguindo-se-lhe o de outras operações dos mesmos bancos e instituições (2674 milhões, em que pesaram as variações dos saldos activos das contas "Devedores e credores em moeda nacional") e o dos empréstimos e contas correntes caucionados da Caixa Geral e das caixas económicas (1622 milhões de escudos)

Quanto ao aumento de 1358 milhões de