gressista e que permitirá nos trabalhadores lutarem por uma sociedade nova.

Não comungamos das obsessões daqueles que vêm na greve, quando tem a amplitude necessária, um instrumento subversivo ou o princípio da guerra revolucionária. Esses que assim pensam estão do lado daqueles que pretendem oprimir e explorar as classes trabalhadoras.

Consideramos que esta lei não serve à direita política, no mais puro sentido da palavra. A direita continua sem ter a sua lei da greve. Durante o fascismo reprimiu. Ainda não tem a sua lei da greve e não terá, com toda a certeza, porque o avanço das elas trabalhadoras é imparável.

O Sr. Carlos Candal (PS): - Muito bem!

O Orador: - O significado das abstenções é para nós muito claro. Revela uma convergência, não êxito mas na importância, o que constitui razão forte para os trabalhadores acreditarem nas instituições democráticas e no Partido Socialista.

Risos do PSD e do CDS.

Sr. Presidente e Srs. Deputados: Com esta lei greve os trabalhadores portugueses deram mais um passo, com esta lei da greve contribuindo-se para construção da sociedade socialista.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: - Srs. Deputados: Vamos pai à votação do requerimento apresentado pelo Grupo Parlamentar Socialista, no qual solicita que o texto aprovado baixe à Comissão de Trabalho para discussão e votação na especialidade.

Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.

O Sr. Presidente: - O texto baixará à Comissão Trabalho com as propostas de alteração entretanto apresentadas pelos Deputados independentes Carmelinda Pereira e Aires Rodrigues.

A nossa próxima sessão terá lugar esta tarde, 15 horas, com a seguinte ordem do dia: início da discussão da proposta de lei n.º 73/I.

Está encerrada a sessão.

Era 1 hora e 20 minutos do dia seguinte.

Deputados que entraram durante a sessão:

Partido Socialista (PS)

Alberto Arons Braga de Carvalho.

António Chaves Medeiros.

Avelino Ferreira Loureiro Zenha.

Carlos Alberto Andrade Neves.

Carlos Manuel da Costa Moreira.

Carlos Manuel Natividade da Costa Candal.

Eurico Manuel das Neves Henriques Mendes.

Fernando Luís de Almeida Torres Marinho.

Francisco Manuel Marcelo Monteiro Curto.

Jaime José Matos da Gama.

João Francisco Ludovico da Costa.

João Joaquim Gomes.

José Borges Nunes.

José Cândido Rodrigues Pimenta.

José Luís do Amaral Nunes.

Luís José Godinho Cid.

Luís Manuel Cidade Pereira de Moura.

Maria Emília de Melo Moreira da Silva.

Maria Margarida Ramos de Carvalho.

Raúl d'Assunção Pimenta Rêgo.

Victor Manuel Ribeiro Fernandes de Almeida.

Partido Social-Democrata (PSD/PPD)

Antídio das Neves Costa.

António Jorge Duarte Rebelo de Sousa.

António Júlio Simões de Aguiar.

António Luciano Pacheco de Sousa Franco.

António Moreira Barbosa de Melo.

Francisco Manuel Lumbrales de Sá Carneiro.

Henrique Manuel de Pontes Leça.

José Adriano Gago Vitorino.

José Bento Gonçalves.

José Ferreira Júnior.

José Manuel Ribeiro Sérvulo Corte.

Maria Helena do Rêgo da Costa Salema Roseta.

Pedro Manuel da Cruz Roseta.

Rui Manuel Parente Chancerelle de Machete.

Centro Democrático Social (CDS)

Diogo Pinto de Freitas do Amaral.

Emídio Ferrão da Costa Pinheiro.

Emílio Leitão Paulo.

Francisco António Lucas Pires.

Francisco Manuel Farromba Vilela.

José Duarte de Almeida Ribeiro e Castro.

José Manuel Macedo Pereira.

José Vicente de Jesus de Carvalho Cardos.

Narana Sinai Coissoró.

Vítor António Augusto Nunes de Sá Machado.

Partido Comunista Português (PCP)

Carlos Alfredo de Brito.

José Rodrigues Vitoriano.

Victor Henrique Louro e Sá.

Zita Maria de Seabra Roseiro.

Independentes

Deputados que faltaram à sessão:

Partido Socialista (PS)

António Cândido Macedo.

António Fernandes da Fonseca.

António Manuel de Oliveira Guta.

Etelvina Lopes de Almeida.

Francisco de Almeida Salgado Zenha.

Francisco Soares Mesquita Machado.

Rodolfo Alexandrino Suzano Crespo.

Teófilo Carvalho dos Santos.