çamento. Suponho que nem o País nem o Mundo inteiro poderão ficar indiferentes à forma extremamente elevada como decorreram os debates nesta Assembleia.

Aplausos dos membros do Governo.

Saúdo também os profissionais da Imprensa, a muitos dos quais me ligam laços da mais profunda amizade como jornalista amador que sou e sempre fui, desejando-lhes as maiores venturas no novo ano que se vai iniciar e reconhecendo as condições muito deficientes em que o seu trabalho é exercido nesta Assembleia. Tenho procurado melhorar esse trabalho, mas também com muitas dificuldades. Espero que o novo ano seja propício a que a imprensa tenha dentro desta Assembleia todas as condições ele dignidade e de funcionalidade que bem merece.

Aplausos gerais da Assembleia e dos membros do Governo.

Por último, saúdo o próprio público que tem assistido às sessões desta Assembleia, alguns com uma permanência bastante cativante, reflexo do interesse manifesto do povo português pelos nossos trabalhos. Saúdo a forma correcta com que tem assistido a estes debates, ao mesmo tempo que lhe peço que reconheça o sacrifício, a dedicação, o interesse vivo de todos os Srs. Deputados e de toda a Assembleia, que em outra coisa não pensa senão no interesse do nosso país.

Srs. Deputados, finalmente quero pedir-lhes desculpa pelas minhas faltas, que devem ter sido muitas.

O Sr. Amaro da Costa (CDS): - Não apoiado!

Aplausos de pé, da Assembleia e dos membros do Governo.

E, como os Srs. Deputados já estão habituados às minhas gracinhas, vou terminar esta minha intervenção dizendo-lhes simplesmente que a Assembleia da República tem uma neta honorária, a neta do casal constituído pela nossa colega Maria Barroso e pelo Sr. Primeiro-Ministro, e digo que é uma espécie de neta honorária desta Assembleia, desejando a essa pequenina, que nasce num mundo tão difícil, que encontre outras condições de vida, melhores do que nós encontrámos. Aos avós - e eu sinto isso, porque também me aconteceu esta coisa maravilhosa que é ser avô - desejo-lhes bem como á sua neta, todas as felicidades e venturas.

Aplausos gerais.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Barbosa de Melo.

O Sr. Barbosa de Melo (PSD): - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Srs. Membros do Governo: Pedi a palavra para exprimir por parte do Grupo Parlamentar do Partido Social-Democrata, uma saudação a todos os membros da Mesa desta Assembleia, ao Sr. Presidente, aos Srs. Vice-Presidentes, Secretários e Vice-Secretários, saudá-los, no princípio deste novo ano, exactamente na esperança de que, prosseguindo o desempenho que têm feito, da sua missão, continuem cada vez mais a ser os nossos dignos representantes na direcção destes trabalhos.

Esperamos que nesta saudação se exprima também o reconhecimento pelo muito que tem fito pela dignidade desta Casa.

Aplausos gerais de pé.

O Sr. Presidente: - Vamos continuar a trabalhar. Srs. Deputados.

Vai proceder-se à leitura do relatório da Comissão de Administração Interna e Poder Local sobre as propostas de lei n.º 7/1, (actualização das categorias e vencimentos dos trabalhadores da administração regional e local).

Tem a palavra para esse efeito. o Sr. Deputado Rúben Raposo, relator da Comissão.

Neste momento os membros do Governo abandonam a sala, à excepção do Sr. Ministro da Justiça (Almeida santos).

O Sr. Rúben Raposo (PSD):

Relatório da Comissão Parlamentar

de Administração Interna e Poder Local

sobre a proposta de Lei n.º 7/I

analisou a proposta de lei, que aparece incorrectamente titulada no Diário da Assembleia, sem que a responsabilidade de tal se possa cometer ao Governo, pois que o título adequado à razão de, ser e conteúdo do texto deverá ser Correcção das Situações de Injustiça Emergentes do Despacho Genérico de 24 de Março de 1970 e da Aplicação do Decreto 506/75, de 18 de Setembro. Efectivamente, a Comissão considera que a proposta em apreço não é senão um primeiro passo dado pelo Governo na correcção daquelas injustiças, que são profundamente sentida, pelos trabalhadores da administração local e regional. Mas, dado este primeiro passo para começar a arrumar uma situação insustentável. torna-se necessário elite o Governo proceda à reestrutura-