Submetida à votação, foi aprovada, com votos contra da UDP e dos Srs. Deputados independentes Aires Rodrigues e Carmelinda Pereira.

O Sr. Presidente: - E, finalmente, a alínea c) que diz:

Manifesta o seu aplauso às palavras de S. Ex.ª, hoje pronunciadas em Tancos, todas imbuídas do mais alto sentido democrático e patriótico.

Vamos votá-la.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do PSD e do CDS, a abstenção do PCP e votos contra da UDP e dos Deputados independentes Aires Rodrigues e Carmelinda Pereira.

O Sr. Presidente: - Vejo que esta alínea foi aprovada com os votos favoráveis dos Deputados socialistas, dos sociais-democratas e dos democratas-sociais.

Não vejo, Srs. Deputados, permitam-me esta pequena observação, motivo para riso, visto que o partido do Centro se chama, e é, o Partido do Centro Democrático Social.

O Sr. Narana Coissoró (CDS): - Muito bem!

O Orador: - De resto, os Deputados assim nominados não apresentaram quaisquer reclamação, que também seria descabida, segundo me parece.

O Sr. Amaro da Costa (CDS): - Dá-me licença. Sr. Presidente?

O Sr. Presidente: - Tem a palavra, Sr. Deputado Amaro da Costa.

O Sr. Amaro da Costa (CDS): - Sr. Presidente: Naturalmente que não podíamos ficar indiferentes à forma tão gentil como V. Ex.ª quis distinguir este grupo parlamentar, fazendo-lhe notar, porém, que não tem sido uso frequente, no nosso próprio vocabulário, designamo-nos por democratas sociais; mas sim por centristas ou democratas-cristãos, embora não rejeitemos a formulação que o Sr. Presidente utilizou, porque ela é a mesma que é utilizada pelos nossos companheiros em Franca.

O Sr. Presidente: - Supunha que V. Ex.ª ia fazer uma declaração de voto, mas não foi isso que aconteceu...

Estão abertas inscrições pana declarações de voto.

O Sr. Marques Mendes (PSD): - Dá-me licença, Sr. Presidente?

O Sr. Presidente: - Tem a palavra, Sr. Deputado Marques Mendes, para uma declaração de voto.

liberdade, quem afinal, quer a democracia. Há uma alínea, num dos votos da UDP que teria interesse, se não fora o contexto lamentável em que se acha inserida, pois: nos, os democratas portugueses, desde há muito que vimos clamando no sentido de sermos devidamente esclarecidos sobre tudo quanto se passou, inclusive sobre quem quis pôr em causa, no 25 de Novembro, as instituições e o espírito democrático.

Hoje, Sr. Presidente e Srs. Deputados, também nós saudamos o Sr. Presidente da República, que teve nesse dia histórico um papel preponderante e que é hoje, efectivamente, o homem sobre os ombros de quem pesa e por quem passa a democracia, por quem passa a consolidação e a responsabilidade: do 25 de Novembro, que, a todos e a todos nós, trouxe a esperança da disciplina, do termo da indisciplina e da anarquia em que se vivia nos períodos que antecederam essa data. E desejamos que, efectivamente, ele continue e seja capaz de levar por diante a tarefa de consolidar o espírito do 25 de Abril, reposto em 25 de Novembro.

Aplausos do PSD e do Sr. Deputado Igrejas Caeiro(PS).

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Joaquim Gomes, para uma declaração de voto.

O Sr. Joaquim Gomes (PCP): - Sr. Presidente, Srs. Deputados: Votámos contra os textos do CDS e da UDP por considerarmos; que os dois, cada um à sua maneira, tendem a acentuar a divisão entre os portugueses.

Vozes do PCP: - Muito bem!

Vozes do CDS: - Não apoiado!

O Orador: - Abstivemo-nos em relação às alíneas a) e c) do texto apresentado pelo Partido Socialista, por considerarmos que versam matéria ainda pouco esclarecida. Votámos a favor da alínea b) porque essa alínea merece o nosso acordo, a posição do nosso partido em relação a esse ponto é sobejamente conhecida desde há muito e por isso teve o nosso voto favorável.

Sr. Presidente Srs. Deputados: Para nós, comunistas, tornou-se claro logo a seguir ao 25 de Abril