funciona para os dois lados: não haverá nem maioria de direita nem maioria de esquerda. E, É curioso que apôs a constante, reafirmação desta política haja quem pretenda ainda insinuar dúvidas. Se houve neste país coligação de facto a dois entre um partido e o PCP não terá sido quando o PPD e o PCP faziam ambos parte do MDP/CDE, pois já terem abandonado esse movimento de outros democratas?
Risos do PS.
E guando o PSD ficou por alguns dias sozinho com o PCP no IV Governo Provisório, depois da saída do PS? O que não se diria hoje do PS e essas situações se tivessem verificado connosco.
O PS não negoceia com nenhum partido o voto neste debate. Não faz cedências a quem quer que seja, nem pede votos a ninguém. E em relação aos votos do PCP - cujo sentido, de resto, não é claro neste momento -, têm a mesma posição que o CDS e o PSD em relação a eles assumem no caso de uma moção de censura ou da própria questão de confiança. Já se ouviu algum dirigente do CDS ou do PSD afirmar que recusa os votos do PCP para aprovar uma moção de censura? Admitindo essa hipótese, não chegou o Eng. Amaro da Costa a afirmar que estavam criadas as condições para uma moção de censura? E se o CDS e o PSD recusassem os votos do PCP contra a questão de confiança? Por que o não fazem? O PSD pode votar com o PCP a Lei das Autarquias, o Deputado Sousa Franco pode garantir que o seu grupo parlamentar te m relações normais com o PCP e que as vai mesmo melhorar a partir de 1980.
Risos do PS.
O Deputado Sérvulo Correia pode aspirar a uma eurocomunicação do PCP.
ue o Avantel.
Adivinha-se claramente o interesse eleitoral em colar artificialmente nos dois partidos, para dai relançar velhos slogans que no passado não produziram efeito e que agora e no futuro produzirão ainda menos.
Vozes do PS: - Muito bem!
não sei mesmo se com ou se sem plataforma. Isto e, para a oposição, para o CDS e o PSD, a entrada de elementos dos seus partidos no Governo PS* ou a concretização de uma coligação a três e hoje prioritária sobre a realização de qualquer acordo, embora no passado tivessem pontos de vista ligeiramente diferences. Quanto a este ponto, quem mudou? O PS, que sempre disse a mesma coisa, isto é que não faria coligações? Ou o CDS e o PSD, que antes as não preconizavam e que hoje fazem dela? o tema central? O PS mantém-se fiel a si próprio, e a oposição? Disse ontem o Deputado Sousa Franco e eu discordo que a situação hoje é pior do que quando o Governo tomou posse. Se assim é, por que não aceita então o PSD a efectivação de uma plataforma em que começou a falar a partir de certa altura? E se assim é na realidade que motivos terão levado o PSD ao endurecimento de posições em que se encontra?
O Sr. Fernando Pinto (PSD): - A incompetência do Governo!
O Orador: - Considero que em boa parte as dificuldades encontradas na hora actual se devem à inibição directiva a que conduziu a crise interna no segundo maior partido português.
Vozes do PS: - Muito bem!
Vozes do PSD: - Olhe que não!
O Orador: - E o argumento usado pelo CDS de que é o PS que pretende reduzir a plataforma ao mínimo indispensável não é exacto, quando são forças da oposição, e não os socialistas, a pretenderem