mente conhecerão o projecto de relatório que foi feito pela, Comissão e verão que as negociações também ai, estão em bom caminho. E o que e que o Governo fez para terminar o contencioso com os países africanos de expressão portuguesa? Pense-se o que se pensar e diga-se o que se disser dessa matéria, uma das nossas directrizes e uma das vias que temos interesse, um interesse vital, em prosseguir.

A cooperação com esses países.

Vozes do PS: - Muito bem!

O Orador: - Falou-se da absorção dos desalojados, indicou-se que conseguimos estabilizar a partir de Março-Abril deste ano, a subida dos preços, tema que foi, em certa altura, um dos grandes motivos da propaganda da oposição e que depois deixou de ser. Da mesma maneira é inegável que não deixamos aumentar o desemprego, não obstante a recusa que existe da parte dos países europeus em reabsorver a mão-de-obra portuguesa e as dificuldades, por virtude da recessão internacional, de absorverem mão-de-obra portuguesa, não obstante o volume imenso dos retornados. Nós veremos brevemente, se tivermos um Governo do PSD -partido que coloca como prioridade da sua política a luta contra o desemprego aquilo que e capaz de fazer.

Houve também uma paz social efectiva é inegável ainda que as instituições democráticas foram consolidadas. E não vale a pena falarmos da obra legislativa imensa, criando outra estrutura jurídica neste país, que foi feita pelo I Governo Constitucional.

Vozes do PS: - Muito bem!

Vozes do PS: - Muito bem!

O Orador: - Não desejando em fazer aqui considerações pro domo mea, acho preferível perguntar ao PSD e ao CDS para que o país entenda a pergunta, é pena que outra equipa governativa seria capaz de fazer melhor e, nessa hipótese qual. A resposta a esta pergunta é que o povo querera ouvir.

O Orador: - Sr. Presidente, eu pediria autorização à Câmara para me deixar terminar a minha exposição.

O Sr. Presidente: - A Câmara tem alguma coisa a opor?

Pausa.

Faça favor de continuar, Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Bento Gonçalves (PSD): - Isso já está mais que explicado.

O Orador: - A última pergunta para que o País também desejaria obter resposta é esta: por que é que se somos tão incompetentes devemos nós, continuar? Não se compreende a teima dos dois partidos. Diz-se que nós somos teimosos, mas naturalmente. como hão-de concordar, não há só um teimoso há necessariamente sempre dois.

Pois essa teima em quererem associar-se connosco para governar persiste, mas nós diremos que não. Se somos tão incompetentes, como dizem, por que diabo é que havemos de ser nós a patrocinar um governo em que estejam integrados?

Aplausos do PS.

O Sr. Prof. Freitas do Amaral indicou na sua primeira intervenção cinco razões para votar a confiança. Eu ouvi as suas razões, ponderei os seus argumentos, li-os depois de os ouvir, e devo dizer-lhe que penso que a lógica iria no sentido contrário ao da conclusão que tirou.

Na verdade, quanto à primeira - não interromper uma certa acção governativa -, é certo que fez varias criticas à nossa acção governativa, mas o