Este Governo do Sr. Pr"iden.tc da República não é, em verdade, o Governo que os Por.tugueses precisam.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: -Para uma inttrvenção, tem a palavra o Sr. Deputado Vasco d'a Garna Fernandes.

O Sr. Vasco da Gama Fernandes (Indep.):- Sr. Pre' sidente, Srs. Deputados: A circunstância de nesta a]' tura ter optado por falar da tri,buna significa que o assunto de que vou tratar merece uma certa austeridade e solonidade. Sempre que falo dé problemas dessa natureza custa-me i-m-enso fazê4o com a espinha curvada sobr< o microfone que me calhou em sorte.

Em primeiro lugar, quero dizes-vos, Sr. Presidente e Srs. Deputados, que seria natural que uma intervenção fei-ta nesta tribuna fosse no sentido de fazer uma crítica ou uma apreciaçâo sobre os problemas políticos correntes. Suponho, .no en,tant.º, que isso não me Luiz respeito, pois nada sei do qlie se passa e suponho também que esses assuntos estão a decorrer, de cert,o modo, perante a indiferença ou, pelo manos, perante o ceptícismo do povo português. Espero que a clarividência e o patriotismo das pess>oas a quem coube, em sorte ou em d--sdíta, chefiar as correntes políticas deste país teniharn em boa conta esta ansieda(-k, este espírito de indiferença, este cepticismo, que são normalmente prefácio de coisas m-uito mais desagradâveis,

Tarnbém pensava - fui um pouco ultrap~o intervtr neste m<>mento para chamar a atenção do Governo para o que se passa com o nosso colega desta Assembleia, Igrejas Caciro. A verdade é que, há poucos minutos, recebi do Sr. Ministro da Comunicação Social a re-sposta a um requerimento meu informandio-me de que aquele assunto, segundo a expressão do próprio <>fício, «se encontra na fase final de estudo dos serviços jurídicos deste Ministério».

Os juristas daquele Ministério devem ser pess<)-as m.uito cuidadosas perante um documento tão expressivo, tão juririlicamente certo e concreto, como é o recurso do Sr. Deputado Igrejas Caeiro. Só faço votos é que, unia vez concluído este estudo e remetido o processo para o Sr. Ministro da Comunicação Social, este não demore outros três meses para tomar unia decisão. Aliás, devo dizer-vos que esta decisão poc'--i-á vir a ter graça, uma vez que: o lugar que era ocupadk> pelo Sr. Deputado Igrejas Caeiro já se encontra nesta altura preenchido, a não ser que, se arranje uma solução bicéfala e que o Sr. Deputado Igrejas Caeíro possa ser ao mesmo temt>o director de programas juntamente coni o seu novo colega.

ma,,s rmram nas cade-as da PIIDE, nos «Ta-rrafais», ou sofreram na carne e na espírito tc;das as provações da axiversidade, rujas .rnid'.,he-res nãc> têm hoje dinh,c-iro pa-ra pagar a renda da casa e cujos f-i.º-hos, algu,ns deles bem doen.tes, não têm dinh&.wo parà' supor-Lar as despems da farmác'a e do méd,:co.

Era apenas 'sto que queria dzeT-vos. Sr. Presid,-n.tc e Srs. Deputados. Peço-vos .desculpa desta aninha