povo tear uma expressão para eles que é caracterís
tica: não têni a noção de investimento e pretendem
ga,n,har tudo de wna vez.
E então, Sr. Deputado, calcue qual a posição de
um -partido socialiista ato meio destas conrt.radições.
Ela traduz-se num apelo aos empresários portugues"
pa-ra que -ace.º.te.m a noção do iriwo, para quere,,vindi
que,m uma regulamen,tação que efec,tivameinte defenda
os seus interesses e,m relação aos, dos empresários
péss.mos que para aí existam.
No fundo, pretendemos que os empresários portu
gueses respe-itemas deis da economia de .mercado, q.ue,
não respeitam.
O Sr. Presidente: -Tem apalavra o Sr. Depu-ta'do
Rui Pena para responder.
O Sr. Rui Pena. (CDS): -Sr. Pre5idente, Srs. Depu
tados: Quero em primeiro, 'luga.r'agTadecer as pala
v.ras dc> Sr. Deputado José Luís Nunes. Efectiva,menitz
creio que já convfncemos de uma vez para. sempre Pausa.
es-ta Asse-rn-ble,a e o nosso país de que falanios a ;ün-
guage,m da verdade e encaramos de frente os pro
blemas.
Risas do PS e do PCP.
15so,te:m sido o nosso fiábéto e -cê-lo-á para sempre.
Não vede a pena, arew eu, numa Assem-bleia poli
tic,a co,mo esta, ipe!der longo temipo c.m disertações
de temátca ju.rídico-co;nsti;tucional -pa:ra de-monStTar
à evidê.ncia a a.bsoi!uta e -teítail i-aconstji.uoiona--lidade
deste projecto de dei do PS.
Vozes do PS e do PCP: - A.h!!
Vozes do PCP: -È fa-15o!
O Orador: - Bagta Reife,rilr mui-to sumaria.mente que
em pri-me-i,ro luga-r egte. diploma faz um toWbloqiu&,o
à sepáração das podeires q-ue está counsti2vcanalenente
consagrada na nossa Consti,tuição.
pet6nciá ad7ninistrativa do Governo, que, está consa
Vozes do PS: --É falso!
O Orador: -Mas, se não fora: laxá-lo de á:nconsTi
t.uciona-i, a verdade é que ele, vai pa-ra além daquilo
que fícou expressamente, -con--sagrado -nas leis que
es,ta Assem,bleia aprovou :m,u.to rece-ntemen.te acerca
da delimitação c.ntre seetor público e sector privado
e, bem assim, na Lei das lrtdemnizações.
O Sr. José Lerís Nunes (:PS): -Dá-me licença que
o :nterrompa?
O Orador. -Tenha a bondade, Sr. Deputado.
O Sr. José Luís Nunes (,M: - Sr. Deputado, eu
gosta-ria de o acc>mpanhar em todas essas críticas se
me dissesse quas são os artigos do -no-çso pro.jecto de
lei que enatam e-m con,F--ito c<>m a Contitu.ição. Devo
dize,r4he que estíve a consuiltar a Consti,tuição e não
enco-atrei conflito de e-spécie, allgu.ma. Quais são coci-
cretarnon-te os antigos em q.ue o Sr. Deputwdo vê que exGte qualquer,ncmstLtucional,dade? A sua resposta até -pode contr,.ºbu.ir para o debate que se vai travar na Comíssão de Assun..tos Cowtitucionais.
O Orador: - Em párner<> lugar, Sr. Deputado, eu não queria de forma nwnitwma abusar da sua paciência.
O Sr. Lino Lima (,PCP): - Oh dIabol
O Orador: - É uma pena que est-e diploma não tenha- sofrido este,,debate no seio, da Comissão, porque, isso evitaria 'trazer estes problemas para o Plenário.
Vozes do CDS. --Mu:rto bcan!
O Orador: -Mas, já que insiste, tenho a referir-lhe que nas termos do aMi'.go ...
O Sr. Manuel da Costa (PS): -. É na outra Canstitunçãol
Risos do PS e do PCP.
O Orador: -Sr. Presidente, Srs. Deputados: Es*ranho,muito que da -bancada -do PS se conheça melhor a antrrior Const,,';.tuição do que a de 1976.
4plausos do CDS.
Vozes do CDS: --. Mui.to beirn!
O Orador: -Por conseq.uência, a Assembleia da República ao a-rroga,r-se o di-reito de controla-r esses actos ad.m.i!n--listrativos está -manifestamente a invadir a -compe.têne-ia a:dm-iin-i,-trativa do Governo, logo está, de certo arrolo, a vic&ar -fronialmente a TegTa da sepatção de poderes q,ue consti,tui erma regra básica de cunvi%-ência democrátxa, como naturaLtnente. o Sr. Deputado sabe.
Vozes do CDS: - M!ui-to bem!
O Orador: - Ora bem, esta compe-tència admi!n t,rat,va do Governo vem consagrada mais adiante, Sâ11V0 em, no $R'Gi&O 164.º ...