tantes do Partido Social-Democrata nas comissões, porque, como disse há pouco, já não é a primeira vez que isto se passa.

O Sr. Bento Gonçalves (PSD): - Dá-me licença que o interrompa, Sr. Deputado?

O Orador: - Faça favor.

O Sr. Presidente: - Srs. Deputados, não podem entrar em diálogo e portanto não lhe dou a palavra, Sr. Deputado Bento Gonçalves.

O Sr. Bento Gonçalves (PSD): - Mas o Sr. Deputado Herculano Pires permitiu-me que o interrompesse, Sr. Presidente...

O Sr. Presidente: - Mas eu não autorizo, Sr. Deputado. Passamos a vida a discutir assuntos que não interessam ...

O Sr. Bento Gonçalves (PSD): - Pronto, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente: - Faça favor de continuar a usar da palavra, Sr. Deputado Herculano Pires.

O Orador: - De maneira que, Sr. Presidente, quero reiterar o que já disse: o que, se, passou na Comissão de Regimento e Mandatos foi aquilo que há pouco acabei de dizer e é o que consta do relatório em causa.

De resto, Sr. Presidente e Srs. Deputados, é sabido que nas subcomissões, quando se trata de problemas como estes, em que os partidos reservam para o Plenário as suas posições, não há um formalismo rigoroso e estrito na votação dos relatórios, pois cada partido diz que, reserva a sua posição para o Plenário, confia-se depois o encargo de redigir o relatório, que se considera aprovado com aquela posição. Foi o que aconteceu desta vez.

Vozes do PS. - Muito bem!

O Orador: - E nada mais se passou, Sr. Presidente.

O Sr. Simões de Aguiar (PSD): - Sr. Presidente, peço a palavra para pedir um esclarecimento ao Sr. Deputado Vilhena de Carvalho.

O Sr. Presidente: - Faça favor, Sr. Deputado.

O Sr. Simões de Aguiar (.PSD): - Sr. Presidente, só queria fazer uma pergunta ao meu amigo Deputado Vilhena de Carvalho e que é a de saber se efectivamente, teve conhecimento do relatório como Deputado independente, ou se já o teve como agrupamento político desta Assembleia.

O Sr. Presidente: - Para responder, tem a palavra o Sr. Deputado Vilhena de Carvalho.

O Sr. Vilhena de Carvalho (Indep.): - Sr. Presidente, agradeço muito o ter-me dado a palavra e suponho que isso correspondeu ao apelo que tinha feito há momentos para usar dela, visto que não vou neste momento responder ao meu ilustre amigo Simões Aguiar, porque entendo que não vale a pena dar-lha resposta ...

O Sr. Montalvão Machado (PSD): - Então não tem a palavra!

O Orador. -...na medida em que a nossa bancada não está disposta ...

O Sr. Bento Gonçalves (PSD): - Qual bancada?!...

O Orador. - ... a entrar naquilo que parece ser intenção da bancada do PSD o que é boicotar a discussão séria que se pretendo das propostas de alteração ao Regimento.

Vozes do PS: - Muito bem!

O Orador: - Assim sendo, vejo que terá resultado de algum modo útil o facto de se ter permitido ao Sr. Deputado Amândio de Azevedo ter tido intervenções da natureza das que teve, porque creio que, a partir deste momento, quer ele quer nós, se tivermos de entrar em diálogo, o devemos fazer com a contenção de humores que impõe o prestígio desta Assembleia.

Vozes dos Deputados Independentes seciais-democratas: - Muito bem!

O Sr. Pedro Roseta (PSD): -Olha quem fala!

companheiros de bancada de em Plenário darem o seu válido contributo para a apreciação da justeza das soluções adiantadas. 15to porque me parece, à primeira vista, que o Sr. Deputado Amândio de Azevedo confia muito mais nas capacidades dos Deputados Maria Élia Câmara e Nicolau Gregório de Freitas do que na capacidade que reconheço a todos os Deputados aqui presentes e que, por virtude de serem em maior número, superarão naturalmente as naturais deficiências de visão de um número mais reduzido de Deputados.

Posto isto, diria a V. Ex.ª, Sr. Presidente, para irmos para a frente e para ultrapassarmos efectivamente meros processos dilatórios com vista a não ser discutida uma coisa que tem importância para esta Assembleia.

Aplausos do PS e dos Deputados independentes sociais-democratas.