ções por grosso de normas regimentais que pareciam retiradas e, afinal de contas, pelos vistos, o não são.

É evidente que o conteúdo deste n.º 2 é de difícil percepção por parte do Grupo Parlamentar do PSD e penso que de igualmente difícil percepção por parte de todos os grupos parlamentares. 0 menos que se pode exigir é que se encerre a sessão, neste momento, visto já serem 20 horas, para que o Grupo Parlamentar do PSD tenha oportunidade de estudar agora, de uma vez só, todo um conjunto de normas que estão incluídas aqui no n.º 2 e que, afinal, voltam a negar a discussão de artigos que tinham sido retirados.

Efectivamente o Sr. Deputado António Esteves referiu-as de uma maneira global, mas é preciso consultar o Regimento todo, do primeiro ao último artigo, para saber o que é que está aqui proposto. É evidente que tal não é perceptível para um grupo parlamentar assim de imediato e é evidente que a discussão não é sobre um artigo mas sobre toda uma série de artigos e disposições que, afinal de contas, estão incluídos neste n.º 2. Não vamos, portanto, fazer aqui uma votação sem termos consciência de que estamos a votar.

Há problemas que têm a sua especificidade e que têm de ser discutidos um por um, e não nos parece correcto que se meta tudo dentro do mesmo saco e assim um bocadinho à pressa se peça aos Deputados dos grupos parlamentares que se pronunciem sobre um preceito cujo alcance não são capazes de medir logo de maneira rigorosa e concreta.

Nestes termos, o grupo parlamentar do PSD - aliás são 20 horas - pede o encerramento da sessão, para que o debate continue na próxima sessão.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Magalhães Mota.

O Sr. Magalhães Mota (Indep.): - Sr. Presidente, é apenas para salientar que as propostas deram entrada na Mesa oportunamente, que já ontem o PSD pediu interrupção da sessão para se poder debruçar sobre elas e são portanto evidentes os verdadeiros intuitos deste estudo e desta demora.

Vozes do PS: - Muito bem!

O Orador: - Evidentemente que o requerimento é regimental e nós não nos opomos a que ele seja efectivamente atendido, como merece...

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Amândio de Azevedo.

O Sr. Amândio de Azevedo (PSD): - Sr. Presidente, é para fazer um protesto contra mais este processo de intenções de Deputados que estão sempre a pretender ver nos outros defeitos que, pelos vistos, são perfeitamente inerentes à sua própria condição...

Limitando-nos a usar de um direito regimental com toda a sinceridade e honestidade e não há ninguém que queira prezar-se a si próprio que possa acusar o Grupo Parlamentar do PSD de pretender perturbar com intervenções ilegítimas os trabalhos desta Assembleia. Pelo contrário, estamos aqui, temos usado dos nossos direitos, temos contribuído para o debate e não podemos admitir de maneira nenhuma afirmações deste género, em que estão constantemente a dirigir calúnias ao Grupo Parlamentar do PSD.

Aplausos do PSD.

Eram 20 horas e 5 minutos.

Deputados que entraram durante a sessão:

Partido Socialista (PS)

Albano Pereira da Cunha Pina.

Alberto Marques Antunes.

Alfredo Fernando de Carvalho.

António Fernandes da Fonseca.

António Fernandes Marques Ribeiro Reis.

Bento Elísio de Azevedo.

Eduardo Ribeiro Pereira.

Florêncio Quintas Matias.

Francisco de Almeida Salgado Zenha.

Francisco de Assis de M. Lino Neto.

Jaime José Matos da Gama.

Joaquim Manuel Barros de Sousa.

Jorge Augusto Barroso Coutinho.

José Ferreira Dionísio.

José Gomes Fernandes.

José Maria Parente Mendes Godinho.

José M. de Albuquerque de A. Leitão.

Júlio Francisco Miranda Calha.

Luís Abílio da Conceição Cacito.

Luís José Godinho Cid.

Manuel do Carmo Mendes.

Manuel Francisco Costa.

Manuel Lencastre M. de Sousa Figueiredo.

Maria Emilia de Meio Moreira da Silva.

Mário Alberto Nobre Lopes Soares.

Mário Augusto Sotto Sottomayor Leal Cardia.

Partido Social-Deinocrata (PSD)

Augusto Nunes de Sousa.

João Vasco da Luz Botelho Paiva.