breve para esclarecermos esta situação o mais rapidamente possível.

O Sr. Amândio de Azevedo (PSD): - Sr. Presidente e Srs. Deputados: O Sr. Deputado Marcelo Curto confirmou uma série de afirmações que fiz a propósito desta matéria. Houve, no entanto, três pontos em que apresentou divergências e é em relação a eles que vou dar explicações complementares.

Disse o Sr. Deputado que na altura em que eu tinha acabado de ler a proposta do PSD um Deputado do CDS pediu para interromper a reunião. Peço-lhe que avive um pouco a sua memória e reconheça que efectivamente eu não me limitei a ler a proposta mas fiz a sua explicitação, de uma forma até relativamente longa. E creio que não poderá, de maneira nenhuma, recusar que isto foi um facto.

O Sr. Deputado Marcelo Curto disse ainda que é indispensável que as propostas sejam apresentadas por escrito. Peço-lhe uma vez mais para avivar um pouco a sua memória e lembrar que dezenas, se não centenas, de propostas foram apreciadas e votadas na Comissão de Trabalho a que o Sr. Deputado preside, sem que tivessem sido apresentadas por escrito.

Evidentemente que as propostas têm de ser reduzidas a escrito, mas nem sempre são apresentadas pelo proponente num papel formal; por vezes são até reduzidas a escrito pelo próprio secretário e não é por isso que deixam de ser apreciadas e votadas na Comissão de Trabalho.

Portanto, esta razão também não é pertinente. Aliás, se a Comissão de Trabalho quisesse realmente apreciar a proposta do PSD não seria difícil pedir, nomeadamente através do uma funcionária, da mesma maneira que se lhe pediu que, me viesse perguntar determinada coisa, que eu entregasse a - proposta que, até estava escrita desde a própria 3ª-feira - como, aliás, acontece com mais propostas de alteração a esse mesmo projecto de lei.

Vozes do PS e do PCP: - Oh Sr. Deputado! ...

Vozes dó PSD: - Muito bem!

O Sr. Jorge Leite (PCP): - Peço a palavra, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente. - Tenha a bondade.

O Sr. Amândio de Azevedo (PSD): - Essa é do Sr. Deputado. Salgado Zenha, não copio! ...

-O Orador. -... discussão estão à vista. Mas eu queria. recordar apenas o. seguinte: em primeiro lugar, o Dr. Amândio de Azevedo não apresentou formalmente. a sua proposta, somente a anunciou. Logo após o CDS requereu o adiamento e o PCP a suspensão da reunião da Comissão de, Trabalho, que voltou a reunir-se às 17 horas e 30 minutos, não tendo sido apresentadas as propostas porque se entendeu, nessa altura, que se, deveria marcar uma reunia<> para o dia seguinte.

E devo recordar que a reunião foi marcada nos termos regimentais de acordo com o artigo 61.º do Regimento, por unanimidade dos membros presentes, incluindo um Deputado do CDS, para as 20 horas do dia seguinte.

E já agora recordava também que ainda há pouco o Sr. Deputado Amândio de Azevedo disse, e correctamente, que às 20 horas e 15 minutos veio aqui uma funcionária perguntar-lhe. se ia ou não à reunião da Comissão de, Trabalhe, e que a resposta, dois ou três minutos depois portanto, por volta das 20 horas e 18 minutos, 20 horas e 20 minutos, mais ou menos, foi a de que: não podia ir por ser imprescindível aqui no Plenário.

Pergunto agora mesmo aos serviços a que horas terminou a reunião plenária do dia 24 e informaram-me de que foi às 20 horas e 20 minutos. Ora, o Sr. Deputado Amândio de Azevedo sabe que é usual haver meia hora de tolerância para o inicio das reuniões das comissões; portanto, se, não foram foi, de facto, porque, não quiseram.

Vozes do PCP: - Muito bem! .

O Sr. Amândio de Azevedo (PSD): - Não, Sr. Presidente, considero esse. incidente ultrapassado, uma vez que o objectivo que. pretendia alcançar, que era o de permitir a discussão, está conseguido. Penso, que este objectivo, era importante, porque muitas das pessoas que aqui estão, devem ter sabido de muitas coisas