que hoje, se, mostrou quo podo ser alheio a esta Assembleia, que pode ter a ver com razões internas do Partido Social-Democrata, mas que, confessemos, não deviam ser trazidas para esta Assembleia.

Vozes do PCP: - Muito bem!

O Sr. Nandim de Carvalho (PSD): - Oh Sr. Deputado, essa não parece, sua!

O Sr. Carlos Robalo (CDS): - Peço a palavra.

O Sr. Presidente: - Faça favor, Sr. Deputado.

O Sr. Carlos Robalo (CDS): - Sr. Presidente, Srs. Deputados: Com a maior calma possível e muito sinteticamente, direi o- seguinte: este processo esteve «congelado»; houve efectivamente um projecto de lei assinado por quatro grupos parlamentares; mas quando tive conhecimento desse projecto de lei no Conselho de Imprensa, nós não votaríamos esse projecto, ainda que também tivesse. sido por nós assinado. Quero dizer que a fase final do processo -e aqui aproveito para prestar esclarecimento - foi desencadeada em função de um projecto alternativo apresentado pelo Sr. Deputado Arons de Carvalho e aparece como- texto final, que foi melhorado na subcomissão respectiva, um texto que- ou próprio elaborei e que, inclusivamente. pus à discussão no Conselho de Imprensa. Teve a colaboração do dito Conselho de Imprensa, não foram aceites todas as posições do mesmo Conselho, mas foi lá que foi melhorado. Portanto, para esclarecer na totalidade, direi quo houve de facto esta fase final de que tenho muita responsabilidade...

O Sr. Nandim de Carvalho (PSD): - Muito bem!

O Orador. -... porque senti, na vivência do dia a dia, o que ora a precariedade da situação do Conselho do Imprensa. Mas também digo que o projecto de lei original - o n.º lll/I - era efectivamente uma infelicidade para. os Srs. Deputados que o assinaram. E aqui incluo o Deputado do Centro Democrático Social.

Vozes do PCP: - Muito bem!

O Sr. Pedro Roseta (PSD): - Peço a palavra, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente: - Sr. Deputado Pedro Roseta, eu dou-lhe, a palavra, mas peço-lhe o favor de ser breve, porque. assim não vamos terminar - nem às 9.30, nem às 10, nem às 11 horas da noite.

O Sr. Pedro, Roseta (PSD): - Sr. Presidente, gostaria que. também dissesse isso a Deputados de outros partidos que, a propósito de. assuntos ...

O Sr. Presidente: - Mas eu tenho dito, Sr. Deputado.

O Orador: -... que, a propósito de assuntos, fazem afirmações que não podem passar sem protesto.

O Sr. Presidente: - Então faça favor, Sr. Deputado.

O Sr. Pedro Roseta ~): - O Sr. Deputado Vital Moreira, não sei se por falta de razão ou se por outro motivo qualquer, entusiasmou-se com os seus próprios berros ...

O Sr. Vital Moreira (PCP): - Modere a língua!

sobre os motivos que levam o Comité Central do PCP e outras sucursais ...

Risos do PCP.

... a actuar em determinadas formas ...

O Sr. Carlos Brito (,PCP): - Mas pode falar!

O Orador: -... e portanto julgo, que é inadmissível ...

Protestos do PCP.

O Sr. Presidente: - Srs. Deputados, peço a vossa atenção para a intervenção do Sr. Deputado Pedro Roseta.

O Orador: - A democracia da bancada do PCP é a democracia do barulho; é a democracia de não deixar ouvir os outros.

Quando lhos faltam argumentos e razões tentam, pelo barulho, obrigar os outros a calar-se.

Mas quero dizer-lhes que protesto veementemente e o Sr. Presidente tem de admitir este protesto contra estas insinuações torpes sobre a vida interna dos diversos partidos. 15to são efectivamente, processos divisionistas clássicos...

Risos do PCP.

... nos partidos comunistas, mas que connosco não pegarão, porque, nós desprezamos completamente essas insinuações.

Aplausos do PSD.

O Sr. Vital Moreira (PCP):- Com que então eu divido o PSD?! Essa é linda!