regâo, do Parto tem ~o a aprof~ os seus ata, ques contra os pelas suas ligações aos grupos eco-nójrnicos que o actual Governo, e os paíritido6 que o apoiam e, defendem.

Em várias empresas têxtois do ~ri;to do Porto, os tralbaÉ-hado-res coniheemb= este tipo de actuação. Por exemplo, nas Ma11has do Ameal, empresa, com cwr-a de, 700 trabalhadoíres, -há processos dis~, ,res com a intenção de desp",r itrês uzbalhadons, só poNue, decidÍram -quase. diríamos, tiv"a.m a ousadlia- dt",dinamizw a foirmação da comissão de trabalhadores da empresa nos iterm4ciÍs e ao abrgo da Lei n.º 46/79. .

.Na ~IAlves Figueiredo, Lda., de Santo Tirso, tristementé célebre pela repressão patronal. o patrão

tem usacto todtm m procesws, 1ncTundc, a agressáo física a trabalhadores e dirigentes sindicais, para impedir qualquer actividade sindical e, até, a simples reunião com b representante do Estado. Daqui, e pessoalmente, denuncio os acontecimentos ocorridos numa reunião convocada pelo representante do Estado para se realizar'na empresa, reunião que não se chegou a realizar e que veio a revelar-se uma auttntica "cilada" para agredir dirigentes e técnicos sindicais, entre os quais me encontrava.

Na Cifa, empresa ousica cio sector têxtil situada em Valongo, empresa ca rioiaing meíio-l)eutsch-Morgan, com cerca de 1600 trabalhadores que, tia como as empresas atrás referidas, ch-egou a estar intervencionada, a repressão, designadamente atraves de transferências abusivas dos trabalhadores mais activos, da desclassificação, (Ias alterações de horários, da ameaça de não renovação do contra-to a prazo dos trabalhadores que tenham qualquer ligação com os sindicatos, é uma prática diária da administração. E ao mesmo tempo que os trabalhadores vivem na ameaça constante de desemprego, os patrões, animados certamente pelas promessas eleitorais da AD e pelo Programa do seu Governo, tentam intensificar os ritmos de exploração, ou, como candidamente dizem, tentam aumentar a "produtividade" através da repressão, das ilegalidades, das polícias privadas. Aqui, como noutras empresas, o clima de medo de repressão e do despedimento serve para sujeitar os trabalhores à mais feroz exploração.

Um exemplo mais subtil, mas não menos signifi

cativo pelas repercussões sociais e regionais, é o caso

da Valfar em Vila do Conde, onde cerca de 1000 tra

balhadores, vítimas da multinaciorial Winner, conti

nuam uma lu ' ta constante contra o desemprego, a

repressão e a exploração dos actuais senhores da em

presa, que mantêm ainda no- desemprego cerca de

300 trabalhadores, situação que se mantém desde Maio

do ano passado.

Para os patrões da Facar, da Cifa, das, Malhas do Ameal, da Abel Alves Figueiredo, da Valfar e de tantas outras empresas só existem as suas leis que impõem pela força do mais forte e pelo uso da violência dos seus ohomens de mão" e das suas polícias privadas.

-No Estado de direito, tal como o entendem os patrões, são estes os "direitos" que se pretendem reconhecer aos trabalhadores.

Mas os trabalhadores têm repetidamente afirmado que não. aceitam o. regresso ao passado da exploração e miséria. Os trabalhadores exigem o cumprimento da Constituição da República, das leis democráticas de defesa dos seus direitos' e interesses,' dos contratos colectivos de trabalho que existem e, que a muito custo fcram conseguidos com a. sua luta. E, ao'me.,,mo tempo, -perguntam: que posição vai o Governo tomar? Vai fazer cumprir a lei pelos patrões revanchistas ou vai enviar a GNR e a PSP contra os trabalhadores, como fizeram os actuais ministros da Indústria e do Ilrabalho, no tempo em que eram ministros do Governo Mota Pinto?

Os trabalhadores da zona do Porto não vão esperar a resposta a estas perguntas de forma passiva. Pelo contrário. Como o demonstraram no passado saberão hoje e no futuro enfrentar decididamente a ofensiva em curso e defender as suas, liberdades fundamentRis,