expor - orn relação aos órgãos de ínformação estatizados, o contrôle da opinião públka é extromamente impor,tamte.

Para já, não vemos outro meio mais eficaz, mais directo e rnais smples de que em opinião pública ser representada através da sua organização superior que são os partidos políticos que, de certo modo, representam uma forma superior de organização da opinião públic& É nosso sentido que nos parece,,Iegítimo que eles estejam representados nos conselhos de infortnação e que através desses representantes, mais ou menos directamenio, a o~o pública seja auscultada e esteja representada.

O Sr. Presidente: - Para uma declaração política, tem a palavra o Sr. Deplitado Almeid-a Santos.

osição tradíráonabnente delas tão amorosa? Poisnão padeceu a ~ção por amor delas nas prisõe& e no exílio?

E que. milagre -foi em de, subitamente, a situação de ontem e de hoje, tr-ad,-ionalmente tão ~o virada para estes azimutes, aparecr agora de dedo em ri,ste, a acu&ar a oposição de ontem e de hoje de não

o que sempre foi e a insinuaT que ela sim é que é?

Vozes do PS: - Muito bem!

O Orador: - 0 povo que a todos nós elegeu, há-de querer saber quem faz e não faz mau uso do seu mandato.

Vozes do PS: -Muito bem!

O Orador: -Por isso a bancada do meu'partido pretende fazer uso desta tribuna -aproivoitando o eco que aáhda possa itr -na opinião pública- rão para se defender, que -não tem de quê, mas p&ta acusar quem ião sem razão a acusa.

É normal -neste ou em qualquer outro Parlamento - a não tratamento, numa, dada sésdo plenária, de todos os pontos incluídos na otdem do dia. Quando tal aoontece, quer isso dizer que a ardem do dia fo[tâIhada com excessopremunitórioda nutilização das horas de pionta da normal duração das ses~ parlamemams.

É também desejável, que, o trabalho soja'progra

mado com -um mú mo de regularidade. Não é de um

horária de !""o rígido que se. trata, é daquele

niftúnio de regularidado e planfficação que é garan

tia de eficiência e, condição de dignidade do trabalho

parlamentar.

Os Deputados são temb6m trabalhadores, ainda que não sujeatos às leis do trabalho e mukos deles vivem fora de Lisboa. Programam a sua vida oadminí~ o seu tempo a paTCw de um mínimo de, normal~e e previsão.

Não quer isto dizer que -não sejam possivois, acótro de razoáveis limites de duração e f-requÓnIa' sessões de trabalho com dur%ão superior à mírinal, -sem. pre que razões j.ustificati"s de inte'r"se, nacional o exijam ou apenas aconsolham. São as chamadas unara;tonas» de que o Didrio das Sessões. regista alguns exemplos.

0 que na passada terça-,feim aqui ocorreu foi subs. tanciainionio diftrene. Aparentemente irritada, por a. oposiçãó se, -ter recusado a concordar com.ª alteração 'a sequência da, ordem dos trab-alhos, a maioxda parlamentar retaliou e fez aprovar uma proposta de conti-nuação da, sessão até ao esgotametito da ordem dos trabalhos.

A proposta ora, de -to-da a aparència, supínamente abstrusa,. Da ordem de trabaffios constalvam. ~,' as em número e, importância que prenunciavam o consumo dc,,toda a noite, e qui;çá, a entrada pela manhã, tudo dependendo do número d'as imtervenções - regimentalmenite ilim-itado -, do número e da duração dos incidentes próprios de uma discussão que se antolhava acalorada, da resistência à fadiga dos intervenientes; -e do mais âmprevisível que, -há sempTe numa sessão parlamentar deste género.

Tão ~,W" se apresm,tava ela que, estando ar

dos quaís o famoso decreto4ei de rev£são do ~e

da renda de prédios urbanos -, um só dessos poderia,

egundo o Reginien.to, ocupar nada meinos de três reu

niões plenárias. Três, não uma, o que postula o en

cerramento da pr.undm e da ~da. A -proposta,

formulada num momento em que . se desconhecia a

duração provável da- discussão de todos os pontos

Vozes do PS: - Muito bem!