O Sr. Armando Lopes (PS): -Não apoiado!

O Orador: -Perante a violência crescente, violência literária, social e insti-tucional do PC, o PS parece infolizmeme. agir como Pilatos, stndo incapaz de levantar unia voz própria, um caminho sou, um projwõ mnovado, Por' isso, está -a perder, ao mesmo tzm.po., a liderança da esquerda, para o PC, e a liderança do país para a Aliança Democrática.

Vozes do CDS: -Muito bem!

O Orador: -Como sempre, está-se a reduzir a uma táctica e a uma toillete, sendo o maior sintonia das suas vistas curtas a aliança objectiva com um órgão provisório o em queda como é o Conselho da Revoluçao.

Vozes do CDS: -Muito bem!

O Orador: --A nossa atitude em relação à oposição pode resumir-sio- assim: sabendo nós que entre Cabul e, Lisbc>a a dffcrença é a que há ,-ntre um tanque e um mí ' ssil, nunca poderíamos ter qualquer ponto de contacto com uma política & cokboracionismo prévio, c

tas em dia e pôr o comboio nos carri;. Não vai ∨ uni a-no à experiéncia, v-ai ser o ano propedêutico do nosso próprio plano.

0 objectivo dos partidos da Aliança Dzmocr&tica é o objectivo, coerento, de consffirução, segundo um método gradual P. democrático, que passa Relo Govemo e a maioria, pela eleição presidencial e pela revisâ<> constitucional. Não há uma ideologia comum, mas há unia estratégia comum que, pela primeira vez, corresponde à noção de um plano de. d~nvolvimonto político. Primoiro, vem oplano, depois a acção. Estamos, pois, por natureza, àmargem dá ondulação ou da flutuação, política e estraégica, assim como à marq= dos ful"mos e ~Itidam-so aqueles que espe,ram renúncias, entorsos ou atrasos no desbobinar desta conceWão.

Não há, pois, nenhuma ambiguidade. Inclusivamente quando nos rofetimos a xelações especiais c

O Sr. Rui -Pena (CDS): -Muito beml

O Orador: -Só que tais forças e personalidades políticas parece terem (ficado para rás, -nuns casos por incapacidade para descolar do PC, noutros casos por falta de vontade de descolar do Conselho da Revolução, em ambos os casos, porém, por incapacidade pa,ra descolar do stuacionismo constítucíional actual no qual se finnaram como uma lapa. Não assi&nmos sité kg

Os partidos da AUança Democrática não s«ão, pois, incoerentes. A inco;trência parece ter estado pam além delos.

Não se percebe, -por exemplo, como é que certos oonsel,hei,ros da re-volução que se pronunciaram fa.v<> ravtlmento sobre a designaçãc> do actual Pri,meiro-Ministro e, portanto, sobre a linha política fundameMal deste, vêm depois orquestrar uma operação maciça contra o Govorno. Será que pode haver duas &ccções politic" do mesmo Estado? Haverá alguém em Portugal. om condições de emt&r este bicofalismo consflítucional-, esta. hipolarização da soberama, infinitamente maiís, grave que -todas as,bipol-arizações'partidárias?

Toda esta construção tem de ser uma construçÃo do coerência dinâmica, -mas nunca uma atitude de coerência pode estar ísenia de uma atitude, do firmeza o é ncoste con-toxto que pensamos que as greves são um coorecto in.strumento sindical e uma justa arma dos !trabalhadores, o grevismo sistemiático, porém, é um mecanismo politico e uma arma partidária. 0 sindicalismo, que, se periffia a~ na peMectiva da aaneaça grevista global e na linha estrat6gica, de certos paxt.idos políticos não serve aos trabalhadores e, tf..Ua Utilizá-los ÇOMO =ra cun-o para ~*.