Câmara se fazem acusações de incompetência e congéneres ao Governo Regional, se apontem factos concretos.

O Sr. Lacerda de Queirós (,PSD): - Muito bem!

ser faltas. Se o professor está doente e apresenta atestado médico, é necessário que a verificação da doença seja efectivamente feita. Aconteceu-mo estar doente no continente, para ser sujeita a uma intervenção cirúrgica, e a minha doença ter sido verificada três meses depois de eu ter participado, estando já nessa altura ao serviço na Madeira.

Portanto, com verificações de doença feitas muito depois de elas serem comunicadas, é evidente que há muitas pessoas - e isto é triste que se diga mas é verdade - que apresentam atestados médicos mas que na realidade não estão doentes. Dessa forma, a Secretaria Regional não fez mais do que a sua obrigação ao pôr a público as faltas dadas pelos professores.

Quanto ao Instituto Universitário, tenho a dizer que neste momento funcionam na Madeira várias extensões universitárias dos cursos que de certo modo mais falta fazem à região,

essencialmente cursos de formação de professores. É evidente que haveria muitos outros curs os de muito interesse que neste mo. mento ainda não se podem formar na região. Contudo, dentro em pouco, quase de certeza, que se irá fazer uma extensão universitária de alguns cursos de ciências especialmente vocacionados para a área da pesca e da exploração marítima.

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado José António Veríssimo para também formular pedidos de esclarecimento.

Vozes do PSD - E não está?

eteram dezenas de obras, nomeadamente estradas e caminhos que, na sua quase totalidade, logo que as eleições tiveram lugar não mais foram retomados. É ou não verdade que onde ontem mal se podia passar, hoje nem se quer se pode passar? E a prova está em que o próprio Presidente do Governo Regional, na pretensa inauguração desses caminhos e estradas, não conseguiu muitas vezes fazer mais do que meia dúzia de quilómetros de carro e depois ter de fazer o resto a pé.

Portanto, Sr. Deputado Vieira de Freitas, gostaria que explicasse estas e muitas outras questões que, efectivamente, se deviam explicar a esta Câmara.

Aplausos do PCP

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Vieira de Freitas para responder, se assim o desejar.

O Sr. Vieira de Freitas (PS): - Sr. Presidente, Srs. Deputados: A Sr.ª Deputada Cecília Catarino fez um conjunto de objecções que em parte são verdadeiras, mas omitiu aspectos que são fundamentais. Por exemplo, no que respeita às faltas dos professores, acho que realmente o absentismo é um facto não só na Madeira como em todo o País, não só no que respeita aos professores, mas também no que respeita à função pública e a outros sectores da vida portuguesa.

No entanto, o que não acho bem - e por isso referi- com insistência- foi o facto de o Secretário Regional da Educação e Cultura vir a público com o número de faltas. Qual a finalidade e quais as intenções que estavam por detrás do Sr. Secretário da Educação e Cultura?

A Sr.ª Cecília Catarino (PSD): - Informar a população, mais nada!