amente à questão das fotocópias autenticadas ou não. Foi aquilo que tudo de útil a oposição com a sua batalha e com a sua luta contra a maioria consegui dela, em termos de razoabilidade e em termos do melhoramento de texto e de fixação de direitos.

O Sr. Deputado Luís Coimbra pergunto se realmente eu disse que as forças democráticas derrotaram a proposta de lei do Governo no dia 22. Disse exactamente que as Torças democráticas derrotaram a proposta do dia 22, porque entendo que as forças da oposição são forças democráticas...

Vozes do PSD e CDS: - Essa agora!

O Orador: -..., porque entendo, inclusivamente, que a decisão das forças democráticas que derrotou essa proposta foi uma decisão dirigida a um diploma antidemocrático, demagógico e contra os interesses do povo português e era necessariamente uma votação de uma maioria ocasional verdadeiramente democrática.

Todavia, Sr. Deputado Luís Coimbra, tenho a dizer-lhe, e apraz-me reconhecer isso, que aceito a existência de democratas na vossa bancada. A oposição reiteradamente tem afirmado isso. É gostoso nós todos reconhecermos isso. Seria gostoso, seria mais grato reconhecermos que os democratas, hoje eram capazes de ser mais numerosos nessas bancadas. Todavia ainda hoje a minha colega de bancada, Helena Cidade Moura, disse a uma mulher que tem toda uma tradição de luta antifascista: «Que pena, Sr.ª Deputada, hoje mostrar-se do lado da

contra-revolução.» Temos de avaliar as posições políticas das pessoas nos actos concretos que tomam e nas situações reais que elas assumem. E se realmente esse é o critério válido - e parece que não há outro - para avaliar as situações políticas e as determinações políticas de cada um, parece-me que correctamente usei a expressão «que as forças democráticas tinham derrotado a proposta do Governo no dia 22».

Vozes do PS: - Muito bem!

Protestos do PSD.

perguntar, por exemplo, o que é que se tem feito relativamente ao juro para empréstimo de empresas a formar por esses emigrantes que estão sempre na disposição de regressar. Já repararam, Srs. Deputados da maioria que os senhores têm uma visão fatalista e uma frustração de visão sebástica em considerar os emigrantes como pessoas no estrangeiro perdidos definitivamente e que não têm como ponto principal do seu interesse em regressar à sua terra. Esta é a finalidade primeira e o interesse primeiro dos emigrante que deviam ser protegidos com medidas internas de governação pública deste país. Aí é que efectivamente estava a atenção para os emigrantes.

Para concluir, queria dizer que talvez os 100 milhões de contos pudessem ser versados pelo Sr. Deputado Luís Barbosa e teria, talvez, a obrigação de o fazer com menos demagogia.

Vozes do PCP e do MDP/CDE: - Muito bem!

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Sousa Tavares, para uma intervenção.

O Sr. Sousa Tavares (DR): - Chegados ao fim desta discussão na especialidade da lei do recenseamento, depara-se o artigo 14.º, com a declaração de que fica revogado o artigo 6.º da Lei n.º 69/78-