sacerdotes tiveram da parte do Partido Socialista e das pessoas que estavam presentes salvas de palmas. Se V. Ex.ª quiser um exemplo, tem a aldeia de Mascarenhas, no concelho de Mirandela, além de outras. Assim, não aceito a crítica de V. Ex.ª, porque não posso ser incriminado por aquilo que me atribui. Não disse que a Igreja, de uma maneira geral, tinha feito caciquismo político, disse que a Igreja tinha feito caciquismo político, mas que havia, felizmente, excepções.

O Sr. Pedro Roseta (PSD): - É o contrário!

O Sr. Amândio de Azevedo (PSD): - Não chega!

O Orador: - Talvez porque as excepções não foram muitas, Sr. Deputado Amândio de Azevedo.

Aplausos do PS e do PCP.

O Sr. Alexandre Reigoto (CDS): - Peço a palavra, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente: - Para que efeito?

O Sr. Alexandre Reigoto (CDS): - Era para dar um esclarecimento.

de congratulação e pedia ao Sr. Deputado Alexandre Reigoto que fosse o mais breve possível.

Vozes do PCP: - Não pode.

O Sr. Alexandre Reigoto (CDS): - Então para um protesto.

O Sr. Presidente: - Um protesto pode fazer, Sr. Deputado.

O Sr. Alexandre Reigoto (CDS): - Sr. Presidente, Srs. Deputados: Era para um protesto, mas um protesto de alegria, porque quando ouço um Deputado falar da maneira clara, da maneira honesta, da maneira ião justa como o fez o Sr. Deputado Bragança Tender, a como também sou transmontano, é para me regozijar por e o ter feito.

De facto, se todos nós, Srs. Deputados, tivéssemos em mente vir aqui trazer a nossa região e lutarmos por que &la fosse dotada de mais coisas, por maiores melhorias, e não tivéssemos como objectivo defender apenas o nosso partido, a nossa política, muito melhor iria este país.

O Sr. Narana Coissoró (CDS): - Muito bem!

O Orador: - E o Sr. Deputado Bragança Tender teve...

O Sr. Vítor Louro (PCP): - Isso não é um protesto.

O Orador: - Desculpe, Sr. Deputado Vítor Louro, mas eu protesto da maneira que entendo.

O Sr. Vítor Louro (PCP): - Isso é uma infracção regimental, não é um protesto.

O Orador: - Esse problema não é seu.

O Sr. Presidente: - Srs. Deputados, não é a primeira vez que, se tem fruto aqui, digamos, um voto

O Sr. João Amarai ((PCP): - Dá-me licença, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente: - Faça favor.

O Sr. João Amaral (PCP): - Sr. Presidente, eu queria saber se, o que o Sr. Deputado Alexandre Reigoto está a fazer é a apresentação de um voto de congratulação.

Sei é, peço o texto do voto, e visto que temos, um voto apresentado antes desse, invoco o direito regimental de apresentar o nosso voto em primeiro lugar.

De resto, Sr. Presidente, a questão que se põe é muito simples: trata-se de os partidos da maioria entenderem que podem ocupar o tempo alegando protestos, protestas esses que tem sido disciplinados fortemente pela Mesa, e só quero registar o facto de que afinal quem mais fala aqui contra os abusos do Regimento é quem tem os telhados de vidro e quem merece de facto as críticas mais severas.

Aplausos do PCP.

O Sr. Presidente: - Bom, assim o tempo vai-se escoando, faltam cinco minutos para terminar o período de, antes da ordem do dia e tomos ainda um volto para discutir.

Peço, portanto, ao Sr. Deputado Alexandre Reigoto que faça o favor de ser breve.

O Sr. João Amaral (PCP): - É isso, Sr. Presidente, faltam cinco minutos.

O Orador: - O Partido Comunista Português não está habituado a elogiar as pessoas de bom senso ... mas adianto.

O Sr. Vítor Louro (PCP): - Não é isso, Sr. Deputado.

O Orador: - O Sr. Deputado Bragança Tende trouxe aqui uma lição a iodos aqueles que põem ideologia acima da sua terra e é contra isso que me revolto. Soai a favor desde. Sou a favor da tes que ele defende, através da qual condenou todos es governos que tem sido insensíveis às chamadas do. Transmontano?. É isso que quero salientai, foi pç essa razão que me ergui, foi par «asa razão que fizeste foi o de protesto, porque não tinha outra mane ir de o fazer.

Parabéns, Sr. Deputado Bragança Tender, Deus ajude, e é pena que a sua intervenção «tivesse metida Igreja, porque o Sr. Deputado fez uma intervenção amamentei inteligente, altamente portuguesa e, acima de tudo altamente transmontana!

Parabéns, Sr. Deputado.

Aplausos do CDS.

O Sr. João Amaral (PCP): - Peço a palavra Sr. Presidente.

O Sr. Presidente: - Só um momento, Sr. Deputado.