O Sr. Mendes Godinho (PS): - Ele sabe lei alguma coisa disso!

O Orador: - Quanto no Sr. Deputado Vá Ide mar Alves: infelizmente, na altura em que produziu a sua intervenção eu não estava presente no Plenário e não tive então oportunidade de lhe manifestar o meu acordo em relação a muitas das afirmações que fez.

No entanto, lia-a depois com cuidado e compreendi não só o objectivo da mesma, como lambem a posição do Sr. Deputado de defender -o que, de resto, não critico- a necessidade de implementar o funcionamento do equipamento que eslava destinado á Celengol, agora Soporcel. Trata-se de um equipamento que, assim encaixotado, custa hoje ao Pais 4000 contos por dia, e naturalmente que isto tem de ter uma resolução, seja ela qual for.

Agora pergunto: em que é que isto entra em colisão com a posição manifestada pelo PPMV. É que o PPM rejeita a possibilidade de instalação de qualquer novo equipamento para fabrico de pasta de celulose, independentemente, de concordarmos ou nau com isso, o que verificamos é que o Governo AD não só

O Sr. Presidente: - Srs. Deputados, esgotamos o período de antes da ordem do dia. A intervenção do Sr. Deputado Sousa Tavares ficará para a próxima reunião.

O Sr. Sousa Tavares (DR)- Sr. Presidente, faço a minha intervenção em cinco minutos. O que não quero é que ela perca a oportunidade.

O Sr. Presidente: - Sr. Deputado Sousa Tavares, já ultrapassámos em oito minutos o período de antes da ordem do dia. Não posso prolongar este período, a não ser que a Assembleia apresente um requerimento pedindo o seu prolongamento.

O Sr. Sousa Tavares (DR). -Sr Presidente, é pena que o Sr. Presidenta tenha permitido um diálogo extra-regulamentar, porque o que há são protestos e contraprotestos e mais nada.

Sr. Presidente: - Sr. Deputado, eu consenti-o aos outros Srs. Deputados para terminarmos este ponto. Poderia efectivamente ter reservado a palavra para protestos e contraprotestos para a próxima reunião, não o fiz precisamente para terminarmos este ponto.

O Sr. Presidente: - Entramos na primeira parte do período da ordem do dia com a apresentação do projecto de lei n.º 451/I - Criação da licenciatura em Artes Plásticas e Design, apresentado pelo PCP.

Tem a palavra a Sr.ª Deputada Rosa Brandão.

O Sr. João Amaral (PCP): - Sr. Presidente, era só para informar que a minha camarada Rosa Brandão não está neste momento no Plenário, mas já 11 atámos de a chamar.

O Sr. Presidente: - Demora muito tempo, Sr. Deputado?

O Sr. João Amaral (PCP):- Penso que não, Sr. Presidente.

De qualquer forma, se entender melhor pedimos uma breve suspensão da reunião.

O Sr. Presidente: - Então dava a palavra ao Sr. Deputado Sousa Tavares...

O Sr. Ferreira do Amaral (PPM): - Muito bem!

O Sr. João Amaral (PCP):- Sr. Presidente, é evidente que com isto não estou abrir caminho a qualquer alteração do Regimento em termos que V. Ex.ª considerou inaceitáveis. Se o Sr. Presidente não emendar de outra forma possível, peço dez minutos de suspensão da reunião.

O Sr. Presidente:- Podíamos até fazer já o intervalo. Não é verdade Srs. Deputados?

O Sr. Borges de Carvalho (PPM): - Peço a palavra, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente: - Faça favor, Sr. Deputado.

O Sr. Borges de Carvalho (PPM): -Sr. Presidente, nessa altura requero a V Ex.ª que consulte a Câmara no sentido de saber se se deve dar ou não a palavra ao Sr. Deputado Sousa Tavares.

O Sr Presidente: -Sr. Deputado, de qualquer modo penso que, depois de ter encerrado o período de antes da ordem do dia, reabri-lo seria unia irregularidade. Só por irreflexão é que há pouco admiti essa hipótese.

A única solução que tenho é suspender a reunião por cinco minutos

O Sr. Amândio de Azevedo (PSD): - Peço a palavra, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente:- Faça favor, Sr. Deputado.

O Sr. Amândio de Azevedo (PSD):- Sr. Presidente, Srs. Deputados: Penso que os intervalos são concedidos pelo Regimento expressamente para reunião do grupo parlamentar e reflexão do mesmo. Que