Alexandre Correia de Carvalho Reigoto.

António Ferreira Pereira de Melo.

Altair Fernandes.

Carlos Alberto Faria de Almeida.

Domingos da Silva Peneira.

Eduardo Leal Loureiro.

Emílio Leitão Paulo.

Francisco Gonçalves C. de Ferreira.

Henrique José C. de Meneses P. Moraes.

Henrique Manuel Soares Cruz.

João Daniel Marques Mendes.

João José Magalhães F. Pulido de Almeida.

João da Silva Mendes Morgado.

Joaquim António F. Pinto de Castelo Branco.

Joaquim Rocha dos Santos.

José Eduardo Fernandes Sanches Osório.

José Manuel Macedo Pereira.

Luís Carlos C. Veloso de Sampaio.

Luís Gomes Moreno.

Manuel Baeta Neves.

Maria Tabita L. F. Mendes Soares.

Partido Popular Monárquico (PPM)

Augusto Martins Ferreira do Amaral.

Gonçalo Pereira Ribeiro Teles.

Henrique José Barrilaro F. Ruas.

Movimento Democrático Português

Helena Tâmega Cidade Moura.

Luís Manuel A. de Campos Catarino.

União Democrática Popular (UDP)

Mário António Baptista Tomé.

O Sr. Presidente: - Responderam à chamada 191 Srs. Deputados. Temos quorum, pelo que declaro aberta a reunião.

Eram 15 horas e 10 minutos.

Entretanto, tomaram lugar na bancada do Governo o Sr. Primeiro-Ministro e os Ministros.

O Sr. Presidente: - Srs. Deputados, pelo consenso estabelecido para a marcha dos trabalhos de hoje, recordo que os Srs. Deputados Independentes dispõem de um total de dez minutos, seguindo-se depois, pela ordem crescente da sua representação parlamentar, os restantes partidos com trinta minutos cada um.

Não há na Mesa, neste momento, qualquer inscrição dós Deputados Independentes. Algum dos Srs. Deputados Independentes deseja usar da palavra?

O Sr. Sousa Tavares (Indep.): - Peço a palavra, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Sousa Tavares.

O Sr. Sousa Tavares (Indep.): - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sr. Primeiro-Ministro, Srs. Ministros: Chegámos ao fim desta discussão do Programa do

Governo e hoje proceder-se-á à votação das moções de rejeição do Programa.

Nada nesta discussão influiu na posição inicialmente tomada pelos Deputados Reformadores, pois consideram que o Programa apresentado a esta Assembleia constitui uma séria esperança no Governo, num sentido positivo e realista que urge à sociedade portuguesa adoptar o mais depressa possível.

Vozes do PSD: - Muito bem!

pelo menos parcial, destas discussões perfeitamente inúteis e que, de certo modo, fazem descrer um pouco do sentido do funcionamento e da utilidade desta Assembleia.

Vozes da maioria parlamentar: - Muito bem!

O Orador: - Por outro lado, queria dizer que, se alguma coisa resultou desta discussão, foram duas lições fundamentais: a primeira é que a sociedade portuguesa continua dominada essencialmente por problemas de carácter ideológico de estrutura, e a segunda é que, pela primeira vez, um programa de Governo pretende fazer face -e é esse o nosso maior desejo e a nossa maior esperança- àquilo que poderíamos chamar de estruturas nacionais do abuso. E chamaria estruturas nacionais do abuso a certas coisas que se instalaram na sociedade portuguesa, à sombra de ideologias ou em seus nome, e que têm constituído um peso extraordinariamente negativo na administração do «País e que, de certo modo, tem sido a causa do malogro de todos os programas governativos.

Vozes do PSD: - Muito bem!

O Orador: - Quando ontem o Sr. Ministro dos Assuntos Sociais revelou a esta Assembleia, com a crueldade e a crueza dos números, que cada português trabalhador pagava por ano 30000$ para a « merda » desculpem-me a expressão- dos seguros sociais que nós temos, é evidente que isto levanta um problema nacional de primeira grandeza, e esta Assembleia dever-se-ia debruçar, com toda a seriedade, sobre o problema, em vez de continuar, dema-