a imagem da confusão, da incapacidade, da inépcia, da mediocridade e do miserabilismo legislativo que caracterizam uma política e uma intenção.

Aplausos do PS. do PCP e do MDP/CDE.

O Sr. Presidente: - Se o Sr. Deputado, com toda a brilhante adjectivação que acaba de usar, se pretende referir à maneira como a Mesa se tem comportado na condução dos trabalhos, devolvo-lha por gratuita.

O Sr. José Luís Nunes (PS): - Não é nada disso! Vozes do PS: - Não é nada disso!

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Veiga de Oliveira.

O Sr. Azevedo Soares (CDS): - Sr. Presidente, eu tinha pedido primeiro u palavra!

O Sr. Veiga de Oliveira (PCP): - Sr. Presidente, Srs. Deputados: Eu tinha pedido a palavra antes do Sr. Deputado José Luís Nunes e não protestei. Cederei a palavra ao Sr. Deputado Azevedo Soares se ele não pretender cortar-ma de seguida.

Como o Sr. Deputado Azevedo Soares tem pressa, faça favor.

Risos do PCP.

O Sr. Azevedo Soares (CDS): - Muito obrigado, Sr. Deputada Veiga de Oliveira.

Sr. Presidente, mais uma vez renovava a minha pergunta, sobre se efectivamente os trabalhos vão continuar, e se vão pergunto ao Sr. Presidente até que horas é que vamos ter de continuar a participar nesta sessão complementar da sessão complementar.

Vozes do CDS: - Muito bem!

O Sr. Manuel Alegre (PS): - Até sempre!

O Sr. Carlos Candal (PS): - Isto é uma questão processual!

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Veiga de Oliveira.

O Sr. Veiga de Oliveira (PCP): - Sr. Presidente, um dos pontos que eu pretendia esclarecer é justamente e felizmente a pergunta que o Sr. Deputado Azevedo Soares acabou de fazer. Efectivamente, o que ficou estabelecido foi que terminaríamos os trabalhos da ordem do dia que estava estabelecida. Obviamente que só dessa ordem do dia se poderia estar a falar quando falámos de horas há uma hora atrás. E o que estamos a tratar há uma hora, Sr. Deputado, teríamos de tratar nem que acabássemos às 2 horas, porque é uma questão posterior à ordem de trabalhos que vínhamos tratando.

Parece que agora esta questão está mais esclarecida. O Sr. Presidente já nos informou que de facto tem uma proposta de lei de autorização legislativa do Governo da República...

O Sr. Presidente! - Sr. Deputado, essa a que foi anunciada juntamente com as outra;» e foi impugnada pelo PS.

O Orador. - Exacto, Sr. Presidente, mas tem o n.° 363/I e entrou há dois ou três dias...

O Sr. Vítor Louro (PCP): - E não veio por telex!

O Sr. Presidente: - Sr. Deputado, foi anunciada, salvo erro no dia 20 de Junho.

de cor, mais uma outra e também esta. Nós não estamos de acordo, não estivemos de acordo, mantemos o nosso desacordo e entendemos que tudo isto deve ser impugnável como está aliás solicitado pelo PS e não vejo neste momento que se faça outra coisa que não seja discutir já a impugnação.

O Sr. Presidente: - Srs. Deputados, fazendo o ponto da situação, o que acontece é isto: anunciei a ordem do dia para amanhã, frisando muito claramente que os pedidos de autorização legislativa do Governo estavam agendados para depois da impugnação do PS e seriam discutidos ou não conforme a sorte que tivesse no Plenário essa mesma impugnação.

Foi depois disso que o Sr. Deputado Amândio de Azevedo me pediu a inclusão da Lei eleitoral para a Assembleia Regional dos Açores. O Sr. Deputado Amândio de Azevedo já esclareceu que se referia ao texto da proposta de lei agora distribuído com base em telex, mas ao pedido de autorização legislativa constante da proposta de lei n.° 363/I. Segundo o mesmo critério, já esclareci que e era esse o pedido será essa a proposta que fica agendada, subordinada à discussão prévia da impugnação do PS.

O Sr. Bento Gonçalves (PSD): - Tudo correcto.