em abdicar da discussão dessas matérias e em que a sessão fosse, a seguir, encerrada.
O Sr. António Arnaut (PSV: - O problema é que os senhores sabem que perderiam as votações...
O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Almeida Santos.
Aplausos do PS.
O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Carlos Brito.
vinha a influir sobre o processo eleitoral. Sendo assim, consideramos o resultado positivo para as forças da oposição, consideramos o resultado positivo, sobretudo, para o Grupo Parlamentar do PCP, para o nosso partido, para o PCP.
Em todo o caso, também entendemos que a experiência desta sessão suplementar é a demonstração MÍ vá dos erros cometidos pela AD na forma como conduziu, de uma maneira geral, todo o trabalho parlamentar ao longo da sessão legislativa iniciada em 6 de Janeiro. Na verdade, se se tivesse estado de acordo com a sessão suplementar de "cinta dias, que foi defendida pelo PCP e pelos demais partidos da oposição, "poderíamos ter trabalhado em muito melhores condições, poderíamos ter trabalhado com muito mais proveito para o povo e para o País, poderíamos ter dignificado -como não aconteceu com esta sessão suplementar- muito mais a Assembleia da República e as instituições democráticas. Nós pensamos, entretanto, que esta experiência negativa não foi em vão e que ela será, por isso mesmo, um contributo para que Abril vença. E nós estamos seguros de que Abril vencerá!
Aplausos do PCP e do MDP/CDE.
O Sr. Pedro Roseta (PSD): - Hoje não há declarações políticas.
O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Amândio de Azevedo.
O Sr. Amândio de Azevedo (PSD): -Sr. Presidente, Srs. Deputados: Em primeiro lugar, quero rectificar uma afirmação que me foi atribuída pelo Sr. Deputado Almeida Santos. Eu não disse que estava aqui com agrado, disse que registava com agrado a colaboração que foi prestada, principalmente, pelos partidos da oposição.
Em segundo lugar, quero lamentar, sinceramente, que, pretendendo-se acabar esta sessão num clima de bom entendimento e boa vontade, não possa deixar de replicar às afirmações, que considero unilaterais e injustas, quer do Partido Socialista, quer do Partido Comunista, no que respeita ao prolongamento e à forma como decorreram os trabalhos desta sessão. Queria dizer, num tom extremamente sereno, só para que não fiquem sem resposta as acusações que nos foram feitas, que se a oposição tivesse aceitado democraticamente, como lhe cumpria, a vontade da maioria formada na Comissão Permanente, e não tivesse incluído nesta sessão de trabalhos uma impugnação perfeitamente escusada, que em termos normais nunca seria feita, a não ser, exactamente para impedir que a vontade da maioria atingisse os seus objectivos, se numa boa parte desta sessão o Partido Comunista não tivesse feito tudo o que esteve ao seu alcance - e foi muito- para prolongar desnecessariamente os trabalhos desta Assembleia, o programa teria sido cumprido, sem necessidade destas noitadas.
Não venha, portanto, a oposição responsabilizar a maioria pelo facto de estarmos aqui a trabalhar até tão tarde. Nós demos provas, mesmo em momentos difíceis, de tudo fazer para que as coisas voltassem a funcionar com base no bom entendimento e temos a consciência tranquila a esse respeito.
Aplausos do PSD e do CDS.
O Sr. Presidente: - Parece, a VV. Ex.ªs, que uma vez que têm o consenso formado sobre o encerramento dos trabalhos, valerá a pena, às 8 horas e 45 minutos, da manhã, ainda estarmos... Eu dou a palavra a toda a gente, é evidente. Tem a palavra o Sr. Deputado Almeida Santos, até porque é sabido o gosto com que o ouço sempre.
O Sr. Almeida Santos (PS): - Sr. Presidente, Srs. Deputados: Julgava eu que tinha reduzido ao mínimo dos mínimos -nas circunstâncias em que falei, no momento em que falei, com o cansaço com