lações e as vossas manipulações de votos são de tal urdem que vocês chegaram ao ponto de nomear para uma comissão de recenseamento na Venezuela um cidadão ex-português tendo de ser tomada a correspondente medida que tal decisão vossa tinha necessariamente que implicar.

Portanto, os trabalhadores emigrantes sabem quem defende os seus interesses, quem. Os tem defendido consequentemente quer através da participação nas reuniões das associações e nos movimentos sindicais quer, inclusivamente, nas associações de emigrantes e em todas as actividades em que os emigrantes tenham levantado os seus problemas.

O Sr. João Morgado (CDS): - É por isso que não votam PCP.

A Oradora : - Quanto à CP, eu quero dizer o seguinte: falei do conselho de gerência da CP não falei dos trabalhadores da CP.

O Sr. Nandim de Carvalho (PSD): - São eles que guiam os comboios!

A Oradora: - E ao qual o Governo pode e deve dar indicações em períodos extraordinários para se tomarem medidas de carácter nacional, como seriam estas medidas que se impunham, que é deste Governo pelo que conhecem bem quem lá está assim como nós conhecemos. Portanto, não é misturando umas coisas com as outras que os senhores conseguem baralhar os Deputados do Partido Comunista Português e muito menos quem os ouve.

O Sr. Amândio de Azevedo (PSD): - Vê-se! Pelo menos ficam nervosos.

Vozes do PCP: - Muito bem!

relação aos professores emigrantes, a justificação -que nem é pedido de esclarecimento - é tão expressiva que creio dispensar resposta ou qualquer observação.

O Sr. Deputado disse que não há professores que cheguem para os filhos dos emigrantes no estrangeiro porque os que lá estão têm ideias progressistas, são do PCP ou são conotados com o PCP. Por favor, Sr. Deputado, um pouco mais de respeito pela nossa inteligência.

Aplausos do PCP.

O Sr. Amândio de Azevedo (PSD): - Peço a palavra, Sr. Presidente

O Sr. Presidente: - Para que efeito, Sr. Deputado?

O Sr. Amândio de Azevedo (PSD): - A Sr.ª Deputada Alda Nogueira fez referências pessoais que, em meu entender, põem em causa a minha dignidade de Deputado porque fui acusado de farisaísmo, ainda por cima de uma maneira com base em afirmações que são redondamente falsas, pelo que gostaria QUO me fosse dada oportunidade de dar explicações à Câmara

O Sr. Presidente:- Tenha a bondade, Sr. Deputado.

Vozes do PCP: - Então e o seu partido?

ia da República, por acaso fiz parte - já aqui o disse e volto a repeti-lo - de uma comissão encarregada de elaborar a Lei Eleitoral, participei em reuniões com representantes de outros par-