a de produtividade? À Reforma Agrária? Às nacionalizadas? Ao sector público? À confusão ou ao totalitarismo?

Nas perspectivas que anuncia do relançamento do investimento, que Lugar cabe à Setenave, colocada em situação económica difícil numa altura em que detém uma confortável carteira de encomendas? Não terá isso a ver com a nacionalização dos prejuízos e a reprivatização dos lucros?

Os trabalhadores da Messa lutam desde há muito pela manutenção dos seus postos de trabalho e pela viabilização da empresa. Contudo, as promessas do Governo de que viabilizaria a empresa nunca foram cumpridas, nem mesmo a promessa pessoal do ex-Secretário de Estado das Finanças de que o problema da Messa seria resolvido até final de 1980.

Essa promessa limitou-se apenas a entregar a gestão da Messa ao IPE, que até ao momento não tomou quaisquer medidas de saneamento financeiro da empresa.

Pensa, pois, o Governo resolver o problema dos trabalhadores da Messa?

Que medidas concretas de apoio à Messa vão ser tomadas pelo Governo?

Pode o Governo garantir que os trabalhadores da Messa não perderão os seus postos de trabalho e que os seus salários serão pagos?

Dando primazia à lei, como anuncia, que pensa fazer relativamente ao respeito pela lei - quatro vezes reafirmada pelo Supremo Tribunal - em relação ao escandaloso despedimento das operárias da Standard Eléctrica?

Vai impor a reintegração das trabalhadoras despedidas, ou continuará a submeter-se aos interesses da ITT, das multinacionais e do imperialismo, como o fez o VI Governo, de que se considera digno sucessor, e como aponta a vontade expressa de integração na CEE e de continuação na NATO e, mais longe ainda, da completa subordinação aos interesses americanos?

Para o Sr. Primeiro-Ministro a descentralização regional e autárquica é um bem, desde que os "negócios" possam ficar nas mãos dos privilegiados de sempre.

A qualidade de vida também é para essa gente!

Acha que res?

A CEE está em grande crise. Despedimentos, desemprego são -7,5 milhões de desempregados, greves de milhões,, paralisação de sectores significativos de produção, falências, superproduções, défices astronómicos nas balanças de pagamento de cada país com o exterior, etc., provocam contradições internas de difícil resolução, que apontam mais para a divisão do que para a unidade desse império dos monopólios.

Pensa o Governo que a integração de Portugal na CEE funcionará em sentido contrário, isto é, trar-nos-á melhoria de emprego, crescimento económico, etc.? Nesse caso, a que razões atribui esse milagre?

No que se refere à política externa, vai o VII Governo prosseguir a adesão subserviente aos interesses estratégicos americanos?

A AD pronunciou-se contra a invasão do Afeganistão. Vai o Governo tomar uma firme posição contra a ingerência dos Estados Unidos em S. Salvador ou dos seus lacaios de serviço, a Guatemala e as Honduras?

Concretamente, que medidas pensa o Governo adoptar para pressionar os fascistas e os racistas da República da África do Sul a cumprirem as decisões da ONU relativas à Namíbia, que ilegitimamente ocupam e violentam, não reconhecendo a legitimidade da SWAPO, que há mais de uma dezena de anos conduz uma heróica luta de libertação nacional?

Reconhece ou não o Governo a Republica Democrática de Timor Leste e a legitimidade do seu Governo, assim como a representatividade da Fretilim dos interesses de Timor Leste?

Como explica o incentivo que está a ser dado a movimentos fantoches sem qualquer representatividade e total divórcio da luta heróica que o povo mauber está a travar contra o invasor indonésio?

Que medidas concretas apresenta o Governo para resolver este problema, já que Portugal não pode, em nenhuma circunstância, alhear-se das responsabilidades históricas que com o 25 de Abril assumiu perante o Mundo?

Reconhece o Governo razoabilidade à teoria política expressa pelos Estados Unidos do direito de intervirem em qualquer parte de Globo onde aquilo que consideram ser os seus interesses possam estar em causa? Reconhece o Governo que os Estados Unidos