cussão nesta Assembleia até 15 de Outubro de 1981, tal como manda a lei.

Aplausos do PSD, do CDS e do PPM.

Vozes do PS, do CDS e do PPM: - Muito bem!

económica - o Ministro da Indústria e Energia, o Ministro da Agricultura e Pescas, o Ministro da Habitação e Obras Públicas e o Ministro do Trabalho, já ouviram o Ministro do Comércio e verão que em todas as opções sectoriais há metas concretas de progresso, há realidades e objectivos coerentes que são propostos ao povo português e que, quer a oposição queira quer não, vão ser executados e alcançados.

Vozes do PSD, do CDS e do PPM: - Muito bem!

Risos do PSD, do CDS e do PPM.

... afirmar que os objectivos de equilíbrio das contas com o exterior, de redução do desemprego, de redução das taxas de inflação e de expansão da economia são pura demagogia. Ouvi com espanto a questão posta pelo Sr. Deputado Magalhães Mota, fazendo, segundo entendi, depender a concessão de mais dinheiro às autarquias locais da criação de empregos produtivos. Também ouvi com espanto a Sr.ª Deputada Ilda Figueiredo afirmar que o Governo agrava incessantemente as condições de vida dos Portugueses e que a concorrência das empresas estrangeiras vai levar este governo à destruição das pequenas e médias empresas.

A Sr.ª Alda Nogueira (PCP): - É verdade!

O Orador: - Creio, Srs. Deputados, que a seriedade dos debates não permite afirmações deste tipo.

O Sr. Borges de Carvalho (PPM): - Muito bem!

O Orador - Isto porque, se há governos que melhoraram as condições de vida do povo português, desenvolveram as pequenas, médias e grandes empresas, criaram condições para o florescimento da iniciativa e do investimento, esses governos foram os da Aliança Democrática, tanto este como o anterior,

Aplausos do PSD, do CDS e do PPM.

E até se compreende quando se ouve simultaneamente dizer que é mau exemplo tentar reduzir a inflação, porque continua a haver nesta Câmara quem mia, quem entenda que a aceleração dos preços é salientada que, pelos vistos, a inflação é salutar à economia aos titulares de rendas certas. Só assim eu percebo que haja ainda possibilidade de fazer neste debate a afirmação de que é mau exemplo reduzir a inflação, às taxas da CEE.

A Sr.ª Alda Nogueira (PCP): - Brincam com coisas sérias!

O Orador: - Passar de 27 % que nos legaram para 16,6 %, como no ano passado, e tentar este ano manter a desaceleração, suponho que não há objectivo mais prioritário do que conter a alta dos preços que os senhores nos deixaram.

Vozes do PSD, do CDS e do PPM: - Muito bem!

O Orador: - O Sr. Deputado Portugal da Silveira colocou-me várias questões, a que, em parte, alguns colegas meus serão mais capazes e competentes de responder. Contudo, tenho todo o gosto em lhe dar resposta a duas questões. Uma delas é sobre a repartição do orçamento das forças armadas. O Sr. Deputado defendeu que, por razões económicas ligadas a problemas de soberania nacional, de fiscalização da Zona Económica Exclusiva e outros referentes à Marinha e a Força Aérea, devia verificar-se uma repartição diversa. O Governo, no actual regime constitucional - espera que no próximo orçamento o possa alterar -, fixa o plafond às forças armadas, e é dentro das forças armadas e dos seus órgãos específicos que compete a respectiva repartição. Por isso, concordando com aquilo que o Sr. Deputado afirma, não