O Sr. Rui Amaral (PSD):-Peço a palavra, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente: - V. Exa. pede a palavra, para que efeito?

O Sr. Rui Amaral (PSD): - Sr. Presidente, é para nos termos regimentais pedir uma interrupção da sessão por 15 minutos.

O Sr. Presidente:- É regimental Está deferido. Está suspensa a sessão

Era 16 horas e 25 minutos.

O Sr. Presidente: - Srs. Deputados, está reaberta a sessão.

Eram 16, horas e 50 minutos.

O Sr. Presidente: - Srs. Deputados, como não há mais pedidos de palavra, vamos proceder à votação do voto de congratulação pela passagem do 6.° aniversário da nacionalização da banca, apresentado pelo PS e peia UEDS.

Submetida à votação, foi receitado, com 73 votos contra (PSD e CDS), 56 votos a favor (PS, PCP, ASDI, UEDS, MDP/CDE e UDP) e 3 abstenções (PPM).

O Sr Presidente: - Para urna declaração de voto, tem a palavra o Sr. Deputado Oliveira Dias.

verificou em Portugal- para além disso não contribui minimamente para a independência entre o poder político e o poder económico, antes os entrosa e compromete mutuamente; não contribuiu para a melhoria das condições de vida dos bancários; não contribui para o desenvolvimento económico, nem para a justiça social. Talvez -tenho dúvidas - tenha diminuído o número de ricos. Porém, decerto e isso é que serra interessante - não diminuiu o número de pobres nem lhes criou melhores perspectivas em Portugal.

Por isso votámos contra.

Aplausos do CDS.

O Sr Presidente: - Também para uma declaração de voto tem a palavra o Sr. Deputado Portugal da Silveira.

Estado.

Como neste voto está exactamente subjacente a apologia da colectivização dos meios de produção e também a negação à actividade privada para intervir em matéria de tanta importância para o País o PPM, por essas razões, não podia deixar tal como fez.

Aplausos do PPM

O Sr. Presidente: - Ainda para uma declaração de voto, tem a palavra o Sr. Deputado António Ramos.

O Sr. António Ramos (PSD) - Sr. Presidente Srs. Deputados: Embora reconhecendo o esforço de quantos, por variadas formas, têm vindo a contribuir para a concretização dos objectivos que a nacionalização da banca deveria transportar, como sejam a subordinação do poder económico ao poder político democraticamente estabelecido; a prestação de melhores e humanizados serviços o melhor e mais rápido apoio aos vários sectores da economia desde o privado ao nacionalizado, do agrícola ao industrial passando pelo cooperativo e não esquecendo as melhores condições de trabalho para os empregados que temos de convir, seis anos decorridos que muitos desses objectivos não passaram dos primeiros passos.

Por tal facto, o voto dos sociais-democratas que da sociedade e das coisas têm uma visão dinâmica nunca poderia ser favorável à visão estática que o voto da UEDS e PS representa.

O nosso voto fica-se não só pela constatação de uma situação que programaticamente defendemos mas também pela esperança de que a breve prazo a banca nacionalizada venha de forma clara e definitiva a trilhar os caminhos que a levam a contribuir forte e capazmente ao aprofundamento da justiça social na sociedade portuguesa.

Para tanto consideramos ser importante que a banca nacionalizada se imponha pela qualidade de serviços face a uma banca privada que não posso continuar a ser tabu para os investigadores nacionais.

Pelas razões expostas, algumas das quais referiu em semelhante voto no ano passado, em relação a qual votámos contra e ainda pelo estaticismo