relação às instituições, seja estabelecido em moldes diferentes. Ao contrário do que a oposição aqui disse, e ao contrário de determinadas afirmações que apenas são demagógicas ou de facto, repito, não percebem, o que vamos dizendo através das nossas intervenções públicas, que são intervenções de compromisso e que não são apenas para dizer meia dúzia de coisas em termos políticos, não tendo a responsabilidade de as efectuar e de as realizar, é para realizar e por isso não admitimos que aqui se duvide da seriedade das nossas políticas.
Aplausos do PSD, do CDS e do PPM.
Vozes do PCP: - Tem-se visto!
O Orador: - Pode-se discordar em relação a determinados aspectos concretos da política sectorial, não se pode, de facto, pôr o problema em termos de menor seriedade por parte de quem afirma um determinado múmero de princípios que são sérios e que dizem respeito a todos nós.
Vozes do PSD: - Muito bem!
Protestos do PCP.
alguns deputados adoptariam, propor possibilidades profissionais e maternais para a realização de cada estrato sócio-profissional e deixemos a liberdade de escolha de cada um. Isto porque ao Estado apenas compete garantir as condições de trabalho e não tem de impor a deslocação de ninguém para nenhuma parte do território nacional.
O Sr. José Ernesto Oliveira (PCP): - Então e os professores e os magistrados?...
O Orador: - Essa política não a faço, está contra os meus princípios e contra a política que este governo defende.
Vozes do PSD, do CDS e do PPM: - Muito bem!
O Orador: - Por isso o problema das carreiras em relação ao problema médico, nomeadamente em relação à carreira médico-hospitalar e à careira de generalista, que várias vezes foi defendida e explicada nesta Assembleia por este governo, tem essencialmente como pontos de diferença, em relação a tudo o que até agora tinha sido preconizado, a titulação independentemente do provimento das vagas e, por outro lado, serem garantidos aos profissionais os seus lugares nos hospitais apenas de acordo com as necessidades das instituições. Por isso vamos dar, também neste aspecto, autonomia às instituições hospitalares, para que sejam elas a poder escolher os profissionais que necessitam e não estarem à mercê de determinadas regras centrais que apenas as vão dificultando na sua vida do dia-a-dia.
O problema da carreira do generalista assentará, essencialmente, num ordenado base, tendo em conta outros fatcores como, por exemplo, a inospitalidade da região onde estão colocados e, para além disto, cada generalista ou clínico geral - e há que aqui esclarecer que o clínico geral é aquele que não entra na carreira de generalista e que pode depois da formatura optar por um lugar de clínica geral sem querer entrar em nenhuma carreira que lhes oferecemos ...
O Sr. Vídigal Amaro (PCP): - É uma carreira sem carreira!
através, por um lado, de medidas conjunturais que irão melhorar os Hospitais Civis dentro de