União da Esquerda para a Democracia Socialista (UEDS)

António Manuel de C. Ferreira Vitorino.

António Poppe Lopes Cardoso.

António César Gouveia de Oliveira.

Maria Teresa Dória Santa Clara Gomes.

Movimento Democrático Português (MDP/CDE)

Helena Cidade Moura.

Herberto de Castro Goulart da Silva.

União Democrática Popular (UDP)

Mário António Baptista Tomé.

Não compareceram à sessão os seguintes Srs. Deputados:

Partido Social-Democrata (PSD)

Adérito Manuel Soares Campos.

António Vilar Ribeiro.

Bernardino da Costa Pereira.

Cipriano Rodrigues Martins Fernando.

José F. Fleming d'Oliveira.

João Manuel Coutinho Sá Fernandes.

Manuel da Costa Andrade.

Maria da Glória Rodrigues Duarte.

Mário Dias Lopes

Partido Socialista (PS)

António Azevedo Gomes.

António José Vieira de Freitas.

Beatriz Cal Brandão.

José Luís Amaral Nunes.

Mário Manuel Cal Brandão.

Centro Democrático Social (CDS)

Emídio Ferrão da Costa Pinheiro.

Eugénio Maria Anacoreta Correia.

José Augusto Gama

Manuel A. de Almeida de A. Vasconcelos.

Partido Comunista Português (PCP)

Álvaro Barreirinhas Cunhal.

Jerónimo Carvalho de Sousa.

Octávio Floriano Rodrigues Pato.

Declaração de voto da ASDI, enviada para a Mesa, relativa ao projecto de lei n.º 184/II - Zona ribeirinha de Lisboa.

A Acção Social-Democrata Independente (ASDI) apresentou o projecto n.º 184/II e votou-o favoravelmente tendo em conta a exigência cívica, que considera ser um dever de todos, de lutar contra todas as formas de destruição, degradação ou adulteração do património cultural, e das realidades paisagísticas, urbanas e arquitectónicas que merecem defesa e protecção. Considerando ameaçada a zona ribeirinha, outra não poderia ter sido outra a nossa atitude em coerência com os nossos princípios e com os objectives, que nos regem.

E se alguém nos acusou injusta e infundadamente de pretendermos aproveitar-nos de uma oportunidade ou de uma circunstância, isso está desmentido pelo que aqui deixámos bem claro, pelo que passou aqui e também pela nossa abertura às sugestões surgidas no debate - o que nos levou a propormos, nós próprios, alterações na especialidade ao p rojecto apresentado, cem vista a assegurar o máximo consenso e essencialmente a preservação da cidade que todos amamos e que não queremos ver destruída.

Se a nossa abertura e espírito de diálogo não foram compreendidos, tanto pior para todos nós. Mas nenhum dos que votaram favoravelmente este projecto de lei poderá ser acusado de ter permitido a depradação destrutiva da cidade - de Lisboa. O que nos reservará o futuro? A pergunta fica no ar. Mas não se julgue que desalentadamente vamos desistir. Por tudo quanto ouvimos e que conhecemos estamos em querer que quem deseja destruir a cidade não imporá as suas concepções sem que se faça ouvir a vez e a opinião democrática de todos aqueles que no íntimo acreditam em que a razão há-de vencer.

O Deputado do Partido da Acção Social-Democrata Independente, Guilherme de Oliveira Martins.