trita a esse ponto e se algum outro houvesse a tratar sê-lo-ia em hora que depois viríamos a fixar.

O Sr. Veiga de- Oliveira (PCP): - Peço a palavra. Sr. Presidente.

O Sr. Presidente: - O Sr. Deputado pede a palavra sobre este assunto?

O Sr. Veiga de Oliveira (PCP): - Sr. Presidente queria perguntar à Mesa se teria já sido distribuído aos grupes parlamentares um voto ontem entregue por nós.

O Sr. Presidente: - O voto a que o Sr. Deputado se refere está de facto na Mesa. Deu entrada ontem e foi distribuído a todos os partidos.

O Sr. Veiga- de Oliveira (PCP):- Obrigado, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Rogério de Brito.

me, concretamente, à Herdade da Barrosinha - um centro de apoio que é constituído por uma única pessoa, que era um antigo elemento da comissão administrativa e que continua aos serviços do MAP na função de centro de apoio. Para que este senhor - pudesse exercer as suas funções de apoiante, o MAP, ao mesmo tempo que entregou áreas de 3 ha 6 ha, 10 ha aos trabalhadores, entregou a este senhor, mais concretamente ao Sr. Engenheiro Espiga Pinto, 600 ha da melhor terra e mais 90 bovinos. Isto é para dar o exemplo da características e das intenções de justiça que presidem à distribuição de terra... aos agricultores dão-se 5 ha, a um serventuário do MAP entregam-se 600 ha.

Entretanto assumiu a Presidência o Sr. Vice.Presidente António Arnaut.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Amónio Campos para responder, se assim o desejar.

O Sr. António Campos (PS): - Com certeza, Sr. Presidente, tenho muito prazer em responder.

Queria começar por declarar que considero silêncio da AD resultado da sua grande atrapalhação em conseguir aqui, neste momento defender a equipa actual do MAP, como o fez durante um ano. A AD neste momento cala-se perante as acusações que aqui foram feitas, porque de facto o que quer é continuar a mesma política, fazendo simplesmente o jogo de CAP. É a tal hipocrisia farisaica que eu para a CAP e, no fim de contas, os Srs. Deputados da AD também enfiam o mesmo carapuço.

Em relação ao Sr. Deputado Rogério de Brito quero dizer-lhe que foram distribuídas terras a 1157 agricultores, tendo a média sido de 48 há. No entanto há uma grande maioria com 100 ha 200 há 500 ha enquanto 284 agricultores receberam de 15 ha e 73 menos de 5 ha. Há ainda os amigos da AD, que receberam aos 300 ha, 400 ha 500 há. E consoante a cara do freguês e filiação partidária.

Não se obedece a nenhuma estratégia de desenvolvimento do Alentejo; trata-se simplesmente de um compradio com o qual os Srs. Deputados da maioria estão coniventes e ao qual, pelo vosso silêncio vão dando aval.

Aplausos do PS, da ASDI e da UEDS.

O Sr. Sousa Tavares (PSD): - Dá-me licença Sr. Presidente?

O Sr. Presidente: - Para que efeito?

O Sr. Sousa Tavares (PSD): - Para fazer um protesto.

O Sr. Presidente: - Faça favor. Sr. Deputado.

O Sr. Sousa Tavares (PSD): - Infelizmente não ouvi a declaração política completa do Sr. Deputado António Campos que considera este assunto candente.

Uma coisa é a política e outra coisa é a aplicação pratica que se possa fazer dessa política, portanto eu posso estar inclusiva e eventualmente, de acordo com determinadas observações que possa fazer o Sr. Deputado António Campos, a quem, aliás, não reconheço autoridade para falar sobre política agrária pela sua actuação quando foi secretário de Estado por variadas actuações suas subsequentes. Mas gostaria de ver felicitado quais as criticas que tem a fazer aos deputados da maioria: inclusivamente a mim próprio, sobre qualquer relacionamento com a aplicação actual da política agrária.

O Sr. Presidente: - O Sr. Deputado António Campos deseja contraprotestar?

O Sr. António Campos (PS) - Sim. Sr Presidente.

O Sr. Presidente: - Faça favor.

O Sr. António Campos (PS) - Sr. Deputado Sousa Tavares eu fiz uma análise daquilo que é a política do Governo e desafiei os Srs. Deputados da maioria que aqui permanentemente têm sido conveniente com essa política a dizerem-nos se continuam solidários com ela ou não através das criticas que fiz. Houve um silêncio total da maioria o que para mim significa continuarem a ser coniventes com essa política.