precipitado o que o Sr. Deputado Carlos Brito fez. E óbvio, e não vale a pena insistir.

O Sr. Carlos Brito (PCP): - Dá-me licença?

O Orador: - Faça favor.

O Sr. Carlos Brito (PCP): - O Sr. Deputado há-de reconhecer que tendo sido ao PCP que foi lançado, pelo Sr. Ministro de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro, o desafio ao PCP competia responder.

O Orador: - Esperava pela sua vez, Sr. Deputado Carlos Brito, como é evidente.

O Sr. Carlos Brito (PCP): - O Sr. Deputado Carlos Lage, o Sr. Deputado não costuma ser regimentalista quando se trata de questões de fundo. Por que o é agora? O que é que o transformou?

Protestos.

O Orador: - Sr. Deputado Carlos Brito, não deturpe as situações.

O Sr. Carlos Brito (PCP): - A golpaça é sua, mas nós apoiamos o vosso pedido de inquérito...

Protestos do PS, da ASDI e da UEDS.

O Sr. António Vitorino (UEDS): - Não é preciso!

O Sr. Carlos Brito (PCP): - Consideramo-lo uma iniciativa positiva e vamos apoiá-la. Mas a nós é que competia responder ao Governo.

Protestos do PS, da ASDI e da UEDS.

O Sr. Presidente: - Srs. Deputados, peço ordem.

Aplausos do PS, da ASDI e da UEDS.

O Sr. Sousa Tavares (PSD): - Dá-me licença, Sr. Presidente?

O Sr. Presidente: - Srs. Deputados, vou dar a palavra pela ordem das inscrições.

O Sr. Sousa Tavares (PSD): - Sr. Presidente, quero interpelar a Mesa.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra.

Assembleia, porque a alternativa democrática que a oposição está oferecendo com a sua bulha de namorados não é digna deste Parlamento.

Aplausos do PSD, do CDS e do PPM.

Nós queremos que a continuação dos trabalhos se possa processar sob a sua direcção, de forma que possa ser útil aos trabalhos da Nação e do Parlamento.

A bulha a que nós estamos assistindo, a que eu já chamei bulha de namorados, não me parece digna deste Parlamento.

Aplausos do PSD, do CDS e do PPM.

O Sr. Castro Caldas (PSD): - Sr. Presidente, peço a palavra.

O Sr. Presidente: - Para que efeito, Sr. Deputado?

O Sr. Castro Caldas (PSD): - Sr. Presidente, é para exercer o direito de defesa pessoal, já que o Sr. Deputado Carlos Brito, na sua última intervenção, se dirigiu a mim, pessoalmente, de dedo apontado.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra por dois minutos, Sr. Deputado.

O Sr. Castro Caldas (PSD): - Muito simplesmente, quando o Sr. Deputado Carlos Brito diz que eu não tenho o direito de pedir provas, porque isto não é nenhum tribunal, respondo que tenho todo o direito de pedir provas a qualquer cidadão que faz uma acusação para que depois possa ter o direito, no caso das provas não serem apresentadas de lhe chamai mentiroso.

Aplausos do PSD, do CDS e do PPM.

O Sr. Presidente: - Para responder, tem a palavra o Sr. Carlos Brito.

O Sr. Carlos Brito (PCP): - Respondendo também ao Sr. Deputado Carlos Lage, mas primeiro ao Sr. Deputado Castro Caldas, devo dizer que nós não temos medo das provas. O Sr. Deputado é que julgava que estava num tribunal.

O Sr. Castro Caldas (PSD): - É a minha profissão.

O Orador: - Talvez porque apareceu aqui repentinamente como advogado de uma causa.

O Sr. Castro Caldas (PSD): - Julgo que sim.

O Orador: - Julgava que estava no tribunal e não está.

O debate parlamentar tem as suas fases, os seus momentos. Como vê, não temos medo das provas. Tanto assim que nos decidimos pelo pedido de um inquérito parlamentar. É porque temos provas.

O Sr. Castro Caldas (PSD): - Decidimos, não, vamos decidir!

O Sr. Sousa Tavares (PSD): - Peço ao Sr. Presidente que mantenha uma ordem democrática nesta

O Orador: - Quanto ao Sr. Deputado Carlos Lage, na verdade, não quero responder à parte final da