vai exigir, com vista a alcançar o pretendido aumento de produtividade de 3%.
Convenhamos, que neste caso, bem podemos dizer que quem recebe as prendas de Natal é o Governo e quem as paga, e bem caras, são os trabalhadores.
Outra coisa não seria de esperar de um governo da AD.
Aplausos do PCP.
O Sr. Presidente: - O Partido Socialista já informou que só tem uma intervenção. Não sei se o Governo terá uma ou duas intervenções, se pretende usar da palavra neste momento ou se reserva para o encerramento.
O Sr. Ministro Adjunto do Primeiro-Ministro (Fernando Amaral): - Sr. Presidente, o Governo só intervirá na fase do encerramento.
O Sr. Presidente: - Quer o Sr. Deputado da U DP, quer qualquer grupo parlamentar, podem aproveitar o tempo ou para uma intervenção ou para uma declaração de voto.
Tem a palavra o Sr. Deputado Mário Tomé.
O Sr. Mário Tomé (UDP): - Eu prefiro fazer a declaração de voto, Sr. Presidente.
O Sr. Presidente: - Muito bem, Sr. Deputado. A Sr.ª Deputada Helena Cidade Moura pretende intervir agora?
A Sr.ª Helena Cidade Moura (MDP/CDE): - Sr. Presidente, tal matéria é da responsabilidade do meu colega Herberto Goulart. Não posso, por consequência, decidir neste momento.
O Sr. Presidente: - Certamente, o Sr. Deputado Herberto Goulart desejará fazer, de preferência, uma declaração de voto, já que não está aqui, neste momento. Tem a palavra, se assim o desejar a Sr.ª Deputada Helena Cidade Moura.
A Sr.ª Helena Cidade Moura (MDP/CDE). - Preferiria usar os escassos cinco minutos de combinação com o meu colega. No entanto, gastaria meio minuto para fazer um pedido ao Governo.
Sr. Presidente, Srs. Membros do Governo, Srs. Deputados: Fiz aqui uma pergunta ao Governo, acerca de uma matéria extremamente grave. É evidente que não era para ser respondida, mas gostaria que o Sr. Ministro Fernando Amaral fizesse o favor de transmitir ao Sr. Primeiro-Ministro o nosso pedido, no sentido de que as informações do Sr. Governador Civil de Aveiro, acerca das associações culturais, enviadas para o Ministério da Educação, fossem distribuídas nesta Assembleia, já que não pertencendo aos arquivos da PIDE/DGS, que foi extinta, devem ser do conhecimento público.
O Sr. Presidente: - Muito obrigado, Sr.ª Deputada.
É agora a vez da ASDI ou da UEDS. Tenho a impressão que na última vez foi a UEDS. Será hoje preferível ser a ASDI.
Tem a palavra o Sr. Deputado Magalhães Mota.
conduzir, senhor motorista? Quem é que nos meteu no beco?"
Essa é a mesma pergunta que, neste momento, ressalta deste debate. Foi este governo, foi o Governo da AD que, ao longo do ano de 1980, nos conduziu à situação em que hoje nos encontramos.
Vozes do PS: - Muito bem!
O Orador: - E isso tem de ficar claro neste debate.
Uma segunda nota que gostaria ficasse clara, porque também ela é importante. Ouvimos ontem das bancadas da maioria, após a intervenção feita pelo deputado Victor Constâncio, uma manifestação que se pode resumir no seguinte: finalmente temos alternativa!
Gostaria que isto ficasse anotado. Já tinha disso consciência. Ainda bem que foi reconhecido!
Aplausos da ASDI e do PS.
O Sr. Presidente: - Seguidamente, tem a palavra o representante da UEDS.
O Sr. César de Oliveira (UEDS): - Sr. Presidente, o meu camarada António Vitorino é que fará a intervenção final da UEDS. Mas nós julgávamos que o debate se processaria de modo a que se seguisse a ordem crescente dos partidos.
O Sr. Presidente: - Mas é assim que se está a fazer, Sr. Deputado.
O Sr. César de Oliveira (UEDS): - Então, Sr. Presidente, como o deputado António Vitorino não se encontra presente, requeiro a suspensão da sessão por cinco minutos.
O Sr. Presidente: - Com certeza, Sr. Deputado. Está suspensa a sessão.
Eram 11 horas e 5 minutos.
O Sr. Presidente: - Srs. Deputados, está reaberta a sessão.
Eram 11 horas e 15 minutos.
O Sr. Presidente: - Tem a apalavra o Sr. Deputado António Vitorino.
O Sr. António Vitorino (UEDS): - Sr. Presidente, Sr.ªs e Srs. Deputados, Srs. Membros do Governo: Cabe-me encerrar, em nome do Grupo Parlamentar