O Orador: - ...e essa população merece de todos nós o interesse, merece de todos nós o carinho e a atenção que lhe devemos.

E este Orçamento e este Plano reflectem precisamente o interesse e a atenção que o Governo, que é apoiado pela maioria, lhe dedica, em correspondência ao voto que receberam dessa mesma população.

Quero aqui manifestar, muito simplesmente, a minha solidariedade e a do Grupo Parlamentar do CDS com as Grandes Opções do Plano e com a proposta de lei do Orçamento Geral do Estado, apresentadas pelo Governo, que acabámos de votar.

E quero ainda manifestar, na pessoa do Sr. Ministro de Estado das Finanças e do Plano, a maior consideração pelo alto trabalho que fez em benefício dos seus concidadãos, em benefício do povo português.

Aplausos do CDS, do PSD e do PPM.

O Sr. Presidente: - Sr. Deputado Carlos Brito, para que efeito deseja usar da palavra?

O Sr. Carlos Brito (PCP): - Sr. Presidente, é apenas para um curto protesto suscitado pela declaração de voto, ofensiva para a oposição, que acaba de ser feita pelo Sr. Deputado Rui Pena.

O Sr. Presidente: - Faça favor, Sr. Deputado.

O Sr. Carlos Brito (PCP): - Sr. Presidente, Srs. Deputados: Eu queria dizer que da parte da AD e, no caso concreto da parte do CDS, a música é sempre a mesma, mas a realidade dos governos da AD é cada vez mais dura para o povo português.

Pela nossa parte, faremos tudo para que esta situação acabe e para que este governo vá para casa rapidamente para que tenhamos um governo democrático que resolva os problemas nacionais.

Aplausos do PCP.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Silva Marques.

O Sr. Silva Marques (PSD): - Sr. Presidente, Srs. Deputados: É também para uma declaração de voto.

Começaremos por lastimar que apenas na música a oposição tenha sentido capacidade para colaborar com a maioria quando, no fundo, estavam em causa opções expressas, quer nas Grandes Opções quer no Orçamento, que dizem respeito ao futuro do País e à saída da crise em termos de progresso e de bem-estar social.

É esta a posição da minha bancada no quadro da coligação de Governo, e essa a posição da maioria relativamente ao País e ao futuro.

Aplausos do PSD, do CDS e do PPM.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Mário Tomé.

vão dar ao socialismo.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Lopes Cardoso.

O Sr. Lopes Cardoso (UEDS): - Sr. Presidente, Srs. Deputados: Se me permitem, eu queria lavrar um protesto perante a intervenção do Sr. Deputado Silva Marques.

É um protesto muito breve e muito simples, porque mais não merece a sua intervenção: se a demagogia e o ridículo pagassem imposto, o Sr. Ministro das Finanças tinha o seu problema resolvido!

Pausa.

Aplausos da UEDS e de alguns deputados do PS.

O Sr. Presidente: - Srs. Deputados, não há mais inscrições. Portanto, penso que está concluída à, votação na especialidade da proposta de lei do , Orçamento Geral do Estado. Está, assim, esgotada a nossa ordem de trabalhos.

Estava marcada para as 10 horas...

O Sr. Rui Pena (CDS): - Dá-me licença, Sr. Presidente?

O Sr. Presidente: - Tenha a bondade.

O Sr. Rui Pena (CDS): - Sr. Presidente, Srs. Deputados: Creio que, com um pequeno sacrifício suplementar de todos, poderíamos levar por diante a ordem de trabalhos que está marcada para hoje.

Por consequência e apelando para o consenso dos, diversos grupos parlamentares, eu sugeria que fizesse-mos um pequeno intervalo de cinco minutos e que' continuássemos imediatamente com a ordem de trabalhos prevista para a sessão de hoje.

O Sr. Presidente: - Se houver consenso, não tenho qualquer objecção a fazer. Simplesmente penso que devia encerrar a sessão de 18, sexta-feira, e depois abrir a sessão de 19, sábado.

O Sr. Carlos Brito (PCP):- Dá-me, licença, Sr. Presidente?

O Sr. Presidente: - Faça favor.