com as forças económicas e sociais. Por isso mesmo iniciei já contactos -desencadeados depois de uma primeira reunião do Conselho Consultivo da Integração Europeia - com os parceiros sociais no sentido de se estabelecer um programa concreto de trabalho com as confederações e as associações, quer patronais quer sindicais, no sentido não apenas da informação mas também da formação e da preparação de estruturas, com o apoio da Secretaria de Estado da Integração Europeia, para que essas entidades, a quem a integração directamente concerne, possam, por um lado aperceber-se mais perfeitamente dos problemas suscitados pelo processo da integração e, por outro lado, para se prepararem mais adequadamente. E também compartilho da sua preocupação relativamente à necessidade de se alargar o âmbito da informação á opinião pública de maneira a sensibilizá-la mais regularmente, porque este é de facto um processo que engloba toda a vida nacional, em que todos os portugueses devem ser impli cados. É um processo em que as soluções extremas de recusa total ideológica ou de entrada de qualquer maneira devem ser evitadas, onde portanto todos os interesses devem ser acautelados. Não são apenas os órgãos de soberania que têm de promover o processo de integração, mas -é todo o País que tem de fazer com que essa integração seja vantajosa, que essa integração seja de facto a fonte de um futuro melhor para a vida dos Portugueses.

O Sr. Carlos Brito (PCP): - Sr. Presidente, peço a palavra para interpelar a Mesa.

O Sr. Presidente: - Faça favor.

parlamentares considerasse com o Governo a possibilidade de completarmos as perguntas na primeira parte do ,período da ordem do dia de uma das sessões dessa semana. Logo na terça-feira poderíamos fazer isso, e depois quarta ou quinta-feira, com tempo suficiente para o5 membros do Governo serem informados, completaríamos o programa de trabalhos de hoje.

Da parte do Grupo - Parlamentar do PCP -e adiantamos isto com toda a lealdade e com toda

a sinceridade - temos já compromissos de trabalho, hoje à tarde, um tanto inadiáveis, e por isso fazíamos esta sugestão.

Com base nisto poderíamos organizar o trabalho. Há aqui com certeza alguns Srs. Membros do Governo que terão outras ocupações e também deputados que estão para fazer perguntas e que aqui podiam, se tomássemos agora uma decisão, organizar a sua vida.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Carlos Robalo.

O Sr. Carlos Robalo (CDS): - Sr. Presidente, Srs. Deputados: É para dizer que considero muito correcta e pertinente a proposta do Sr. Deputado Carlos, Brito e que me parece que é a única maneira de nós ultrapassarmos uma situação que, a não ser resolvida assim, possivelmente nos fará estar aqui até às 14 horas e 30 minutos ou até às 15 horas, o que não me parece positivo pira nenhuma das partes.

Assim sugeríamos também que este assunto fosse retomado numa reunião de líderes, com a presença do Governo, para acordarmos no dia mais conveniente para terminarmos as perguntas.

O Sr. Presidente:- Tem a palavra o Sr. Deputado Portugal da Fonseca.

O Sr. Portugal da Fonseca (PSD): - Sr. Presidente, Srs. Deputados: Também o Grupo Parlamentar do PSD considera muito válida a proposta do Sr. Deputado Carlos Brito do PCP e solicita ao Governo que se reconsidere essa proposta para que os nossos deputados possam tratar da sua vida a tempo. Hoje é sexta-feira, fim de semana, por isso é natural que haja compromissos assumidos e que não convenha muito aos deputados da minha bancada estarem presentes da parte da tarde, não só por causa de compromissos já marcados, como também pelo problema dos transportes.

O Sr, presidente: -Tem a palavra o Sr. Ministro de Estado e da Qualidade de Vida.

O Sr. Ministro. de Estado e da Qualidade de Vida (Ribeiro Teles): - Sr. Presidente, da parte do Governo, não há qualquer inconveniente em seguirmos a sugestão do Sr. Deputado Carlos Brito.

O Sr. Presidente: -Tem a palavra o Sr. Deputado Nunes de Almeida.

O Sr. Nunes de Almeida (PS): - Sr. Presidente, estamos perfeitamente de acordo com a sugestão do Sr. Deputado Carlos Brito.

O Sr. Presidente: - Srs. Deputados, como não há objecções por parte de nenhum grupo parlamentar, os nossos trabalhos encerrar-se-ão por volta das 13 horas, depois de respondida a pergunta que vai ser formulada.

Para o efeito, tem a palavra o Sr. Deputado Vasco Paiva.

O Sr. Vasco Paiva (PSD): - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Srs. Membros do Governo: Das per-