São tempos que não permitem continuar a repetir muitas das promessas eleitorais, que a realidade se encarrega de reduzir à sua verdadeira dimensão.
São tempos onde o valor e o rigor das atitudes se devem sobrepor à facilidade das palavras.
São tempos que devem exigir uma meditação serena quanto à validade dos processos e das políticas gerais adoptadas.
Em democracia não é aceitável a passividade e o imobilismo, como não pode haver hesitação na exigência de honestidade, de rigor, de competência, de integral dedicação ao respeito da liberdade e do direito de expressão.
Aplausos do PS, da ASDI, da UEDS, de alguns deputados do PSD. do PCP e do Sr. Deputado Luís Coimbra, do PPM.
Hoje, quando vivemos tempos difíceis, poderíamos recordar os êxitos importantes que também obtivemos, prestando a nessa homenagem merecida a ledos o;, que para eles contribuíram.
Desses êxitos fica a certeza de que eles foram conseguidos sempre que houve uma vontade determinada de consenso, de confiança na qualidade dos homens e na sua capacidade de entendimento, de respeito pelos portugueses, aceitando todas as implicações das suas opções políticas.
Por isso, devemos 'recordar que em democracia o caminho da negociação, do entendimento e do debate responsável está sempre aberto.
A democracia portuguesa será' continuada e a resposta eficaz às nossas dificuldades será encontrada por todos aqueles que souberem percorrer esse caminho, confiantes que é o único que merecerá o apoio dos Portugueses.
Este é o desafio maior que o presente a todos coloca.
Também para ele temos resposta, na mesma atitude e na defesa dos mesmos valores que nos permitiram vencer outros desafios.
Estamos certos de que saberemos superar as dificuldades para, no essencial, se responder àquilo que, no seu conjunto, os Portugueses exigem e merecem, ver concretizado.
Aplausos do PSD, do PS (de pé), do CDS, do PCP (de pé), do PPM, da ASDI (de pé), da UEDS (de pé) e do MDP/CDE (de pé).
O Sr. Presidente: - Está encerrada a sessão.
Realizou-se então o cortejo de saída, composto pelas mesmas individualidades da entrada, tendo o Sr. Presidente da República saudado o corpo diplomático com uma vénia ao passar diante da respectiva tribuna.
Eram 19 horas.
Faltaram à sessão os seguintes Srs. Deputados:
Partido Social-Democrata (PSD)
Álvaro Roque Bissaia Barreto.
Armando Lopes Correia Costa
Bernardino da Costa Pereira.
Carlos Manuel Pereira Pinho
Carlos Mattos Chaves de Macedo.
Eleutério Manuel Alves.
Fernando José F. Fleming de Oliveira.
Fernando José Sequeira Roriz.
Jaime Adalberto Simões Ramos.
Joaquim Manuel Cabrita Neto.
José Luís Figueiredo Lopes.
Júlio Lemos Castro Caldas.
Manuel da Costa Andrade.
Manuel Ribeiro Arruda.
Maria Adelaide S. de Almeida e Paiva.
Maria Manuela Dias Moreira.
Mário Ferreira Bastos Raposo.
Mário Marques Ferreira Maduro.
Partido Socialista (PS)
Adelino Teixeira de Carvalho.
Alfredo Pinto da Silva.
António Emílio Teixeira Lopes.
António José Vieira de Freitas.
António Magalhães da Silva.
António Manuel de Oliveira Guterres.
Armando dos Santos Lopes.
Avelino Ferreira Loureiro Zenha.
Francisco de Almeida Salgado Zenha.
João Alfredo Félix Vieira Lima.
João Cardona Gomes Cravinho.
Joaquim Sousa Gomes Carneiro.
Júlio Filipe de Almeida Carrapato.
Luís Filipe Nascimento Madeira.
Luís Manuel dos Santos Silva Patrão.
Manuel Alegre de Melo Duarte.
Manuel Alfredo Tito de Morais.
Centro Democrático Social (CDS)
Adalberto Neiva de Oliveira.
Carlos Alberto Rosa.
Eugénio Maria Anacoreta Correia,
Francisco Manuel de Menezes Falcão.
Henrique José C. M. Pereira de Moraes.
João António de Morais Leitão,
João da Silva Mendes Morgado.
José Augusto Gama.
José Manuel Rodrigues Casqueiro.
Luís Aníbal de Azevedo Coutinho.
Manuel António de Almeida Vasconcelos.
Maria José Paulo Sampaio.
Rogério Ferreira Monção Leão.
Partido Comunista Português (PCP)
Custódio Jacinto Gingão.
Fernando de Almeida Sousa Marques.
Josefina Maria Andrade.
Vital Martins Moreira.
Partido Popular Monárquico (PPM)
António Cardoso Moniz.
António de Sousa Lara.