seu grupo parlamentar, que nós assumimos e que ele claramente afirmou, Sr. Deputado, será que nós estamos impedidos, segundo o seu desejo, de observar outras divergências? Isso não é coscuvilhar, pois coscuvilhar é, de facto, muito feio e não é nosso hábito fazê-lo.

Vozes do CDS: - Muito bem!

O Sr. Octávio Cunha (UEDS): - Sr. Presidente, peço a palavra para interpelar a Mesa.

O Sr. Presidente: - Faça favor, Sr. Deputado.

adiantar mais sobre tal matéria, na medida em que penso que está um pouco deslocada.

A Mesa, e pela minha parte, dá-lhe a informação, e, ao fim e ao cabo, a confirmação e a constatação das conclusões que V. Ex.ª também tinha tirado. Efectivamente, nunca tal facto teria sucedido no desenrolar da actividade parlamentar.

O Sr. Octávio Cunha (UEDS):- Sr. Presidente, dá-me licença?

O Sr. Presidente: - Faça favor, Sr. Deputado.

O Sr. Octávio Cunha (UEDS):- Sr. Presidente, nesse caso, V. Ex.ª estaria de acordo comigo em como é extremamente grave que um deputado responsável, líder de um grupo parlamentar.

O Sr. Presidente: - V. Ex.ª não deve fazer essa afirmação, até porque começou a pôr em dúvida o próprio documento.

O Orador: - Pedia a V. Ex.ª que inquirisse se o documento é verídico. Se for verídico é evidente que é extremamente grave que um líder parlamentar de um dos maiores grupos nesta Assembleia cometa uma falta gravíssima em relação ao prestígio que todos devemos à Mesa desta Assembleia, seja ela constituída por que Srs. Deputados for.

O Sr. José Vitorino (PSD): - Sr. Presidente, peço a palavra para interpelar a Mesa.

O Sr. Presidente: - Faça favor, Sr. Deputado.

O Sr. José Vitorino (PSD): - Sr. Presidente, desde o princípio da interpelação do Sr. Deputado Octávio Cunha se concluiu facilmente que esta matéria estava perfeitamente desajustada do debate que aqui estava a decorrer.

O Sr. José Gama (CDS): - Muito bem!

O Sr. Presidente: - Isso já foi referido. Sr. Deputado.

O Sr. Jorge Lemos (PCP): - Sr. Presidente, peço a palavra para interpelar a Mesa.

O Sr. Presidente: - Faça favor, Sr. Deputado.

O Sr. Jorge Lemos (PCP): - Sr. Presidente, não o denunciámos até agora, mas pensamos que o arrastar dos trabalhos em torno da declaração do CDS, em primeiro lugar e, agora, com este incidente, provocado por uma interpelação, está a prejudicar o direito de outros partidos que estão inscritos para produzir intervenções e declarações políticas.

O Sr. José Gama (CDS): - Muito bem!

O Orador: - Dado o adiantado da hora somos forçados a concluir que na parte da manhã a Assembleia da República já não se vai ocupar da matéria que estava inscrita na agenda.

Quanto à questão suscitada, Sr. Presidente, o que temos a dizer é que nós também tivemos conhecimento do tal documento, que até está devidamente assinado e que reflecte um pouco a discussão que temos tido, mas reflecte-a de um ponto de vista de uma das bancadas da maioria.

O problema deve ser resolvido pela maioria, uma vez que se trata de um dos partidos da maioria.

Mão vamos estar a protelar os trabalhos do Plenário com questões internas da maioria.

O Sr. José Gama (CDS): - Sr. Presidente, peço a palavra para exercer o direito de defesa em relação às palavras do Sr. Deputado Raul Rego.