recta esta conclusão que eu tirei? Então Sr. Deputado Jorge Lacão contenta-se, em relação ao n.º 3 do artigo 11.º da proposta do Governo, com a interpretação surrealista que aqui nos foi trazida pelo Sr. Ministro Eduardo Pereira ou pretende reescrever completamente o n.º3 do artigo 11.º? Será que o Sr. Deputado pretende eliminar completamente este dispositivo, substituindo-o por outro?.

Pretenderá também eliminar a referência feita noutra disposição ao comando militar relativamente às restrições aos elementos das forças militarizadas? Será que também quer referir na área a abranger pelas actividades de segurança interna as águas territoriais e o espaço aéreo? Em suma, que posição toma o PS nesta matéria?

No que respeita agora às medidas especiais de polícia, o Sr. Deputado Jorge Lacão elimina também a possibilidade de suspensão de reuniões e manifestações, a suspensão temporária das actividades das empresas, a suspensão dos espectáculos públicos. Não ficou claro se o Sr. Deputado abrangia também este tipo de medidas quando fez, digamos, uma crítica restritiva em relação ao conjunto de medidas que são apontadas na proposta do Governo.

Assim, ficava-me por aqui, Sr. Deputado, mas gostava de obter o esclarecimento destas questões e também do sentido que atribui à jurisdicionalização das medidas especiais de polícia, o que terá importância especial se o Sr. Deputado não excluir este tipo de medidas ou as excluir.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Magalhães Mota.

Vozes do PCP: - Muito bem!

O Sr. Vilhena de Carvalho (ASDI): - Muito bem!

O Orador: - Uma quarta e última questão consiste no seguinte: depois das suas considerações, depois das suas formulações, o que restará afinal da proposta de lei n.º 73/III?

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Hasse Ferreira.

O Sr. Anacoreta Correia (CDS): - É um acto de fé!

Vozes da UEDS: - Muito bem!

O Sr. Presidente: - Tem a palavra a Sra. Deputada lida Figueiredo.

A Sr." Ilda Figueiredo (PCP): - Sr. Deputado Jorge Lacão, num dos aspectos da sua intervenção - e para tentar justificar o que não é justificável, como o de-